sexta-feira, 23 de julho de 2010

23-07-2010 - Notícias

Empresas optantes pelo lucro real

Desde 1º.01.1997, em substituição à provisão para créditos de liquidação duvidosa, que deixou de ser dedutível

Contabilidade - Empresas optantes pelo lucro real podem deduzir as perdas de créditos não liquidados

Desde 1º.01.1997, em substituição à provisão para créditos de liquidação duvidosa, que deixou de ser dedutível para fins fiscais, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real podem considerar dedutíveis, como despesa operacional, os valores contabilizados como perdas de créditos não liquidados.


IOB

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

22-07-2010 - Notícias

Tributos e contribuições federais

Prorrogado o prazo para manifestação de inclusão de débitos no parcelamento da Lei nº 11.941/2009

Foi prorrogado para até 30.07.2010 o prazo para que o sujeito passivo que teve deferido o pedido de parcelamento previsto nos arts. 1º a 3º da Lei nº 11.941/2009 (mais conhecido como “Refis da Crise”), se manifestar sobre a inclusão dos débitos nas modalidades de parcelamento para as quais tenha feito opção na forma da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6/2009.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13/2010; DOU 1 de 05.07.2010; Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 11/2010 - DOU 1 de 28.06.2010)

IOB

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

21-07-2010 - Notícias

Receita estuda mudanças para a fiscalização

As fiscalizações da Receita Federal que têm mobilizado empresas e instituições financeiras

Receita estuda mudanças para a fiscalização de operações cambiais

As fiscalizações da Receita Federal que têm mobilizado empresas e instituições financeiras para levantar operações cambiais principalmente desde 2006 prometem ser apenas o começo de uma nova linha de ação. Segundo Francisco Labriola, titular da Delegacia Especial de Instituições Financeiras (Deinf), desde o fim do ano passado a Receita tem elaborado propostas de mudanças dentro do que se chama internamente de projeto de controle cambial.

O projeto, explica Labriola, inclui todo o órgão e não somente a área de instituições financeiras. A ideia é criar novas ferramentas para subsidiar a Receita Federal na fiscalização sobre as operações cambiais. Estão incluídas mudanças de legislação e aumento do volume de informações devidas pelos contribuintes.

Nós ganhamos essa atribuição de fiscalizar algumas operações de câmbio, mas não recebemos um novo sistema de dados, diz. Isso tem gerado necessidade de levantar cada uma das operações do passado para confrontar com o tributo recolhido. A Receita quer facilitar e acelerar isso.

Entre as medidas que estão sendo estudadas, a mais polêmica é a ampliação da quebra de sigilo bancário. Segundo Labriola, a fiscalização ainda enfrenta muita dificuldade e restrição quando quer verificar a movimentação dos clientes das entidades financeiras. Essa mudança, porém, necessita de lei e a proposta deverá ser levada à frente no início de 2011. O que preocupa quando começa a se discutir ampliação de quebra de sigilo é a legalidade. A garantia do sigilo é cláusula pétrea da Constituição Federal , diz Alessandro Fonseca, sócio do escritório Mattos Filho.

O que a Receita ainda quer ver funcionando até o fim do ano é o aumento de obrigações acessórias. Com isso, os contribuintes prestarão um volume maior de informações. Labriola exemplifica com mudanças que devem ser propostas à Declaração de Informações sobre a Movimentação Financeira (Dimof). Hoje esse documento é entregue pelos bancos, que informam à Receita as operações financeiras de pessoas físicas com movimentação superior a R$ 5 mil em um semestre e de empresas que movimentam valores acima de R$ 10 mil.

A Receita Federal, diz Labriola, vai propor que a Dimof, hoje semestral, seja entregue com frequência maior, que pode chegar a ser mensal. Além disso, explica, o Fisco exigirá que as operações sejam detalhadas individualmente. Outra mudança, diz o delegado, está na elaboração de um convênio para acesso maior da Receita às informações do Banco Central, que ainda é o responsável pelo registro das operações de câmbio. Ele diz que a troca de dados já existe, mas não no nível desejado pelo Fisco.

A Receita Federal tem pressa para ver algumas mudanças em curso. O órgão passou a fiscalizar operações de câmbio desde 2006 e corre contra o tempo porque há prescrição de cinco anos para a exigência de tributos que deixaram de ser recolhidos. Ou seja, o prazo acaba a partir de 2011.


Fenacon

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terça-feira, 20 de julho de 2010

20-07-2010 - Notícias

Pequenas se adaptam para conquistar grandes

Empresas investem em aspectos físicos, sociais, fiscais e ambientais

Oportunidade para crescer e se projetar no mercado.
É assim que muitas pequenas empresas enxergam a chance de fornecer para um cliente de grande porte.
Para entrar nesse clube, porém, é preciso se adequar a exigências cada vez mais rígidas em termos físicos, sociais, fiscais e ambientais.
Isso porque as grandes empresas são pressionadas por leis e pelo mercado a seguir uma série de normas que têm como objetivo reduzir os riscos para os investidores, os clientes e as demais partes interessadas. É a chamada governança corporativa.
Algumas dessas regras são estendidas pelas multinacionais para todos os membros de sua cadeia produtiva.
Se um fornecedor tiver um problema fiscal, por exemplo, pode comprometer a reputação de seu cliente, explica Carlos Airton Pestana Rodrigues, diretor da consultoria Governance Solution e professor da BSP (Business School São Paulo).
Assim, gigantes como Petrobras, Bradesco, Vale e Grupo Algar, que trabalham com pequenas empresas em sua cadeia, ressaltam a importância de se cumprirem exigências.
As obrigações abrangem publicação de balanços de acordo com princípios contábeis internacionais, adoção de padrões de qualidade (como os da ISO) e de rotulagem e adequação para obtenção de certificados ambientais.
No McDonalds, por exemplo, o pilar é a segurança alimentar, conforme afirma Celso Cruz, diretor da cadeia de suprimentos da multinacional. Todos os fornecedores têm de se basear nisso.

EXIGÊNCIAS DAS GRANDES EMPRESAS

FISCAIS
Pagar impostos devidamente e adequar-se à classificação da Receita Federal
O que fazer: resolva dúvidas com o contador e procure a Receita para verificar a situação da empresa

DE GESTÃO
Ter controles internos e apresentar balanços de acordo com princípios internacionais
O que fazer: solicite ao contador ou treine profis-sionais internos. O Sescon (sindicato das empresas contábeis) pode ajudar

SOCIAIS E AMBIENTAIS
Registrar funcionários segundo o Ministério do Trabalho e adotar práticas que reduzam o impacto ambiental
O que fazer: contate consultorias e guie-se pela série 14.000 das normas ISO

Gasto com adaptação é entrave

Custos com regularização de funcionários e equipamentos pesam para pequenas empresas

DE SÃO PAULO

Os investimentos necessários para se adequar às exigências de grandes clientes são o principal entrave para micro e pequenas empresas.
É a primeira queixa dos empresários [que nos procuram], comenta Heloisa Bedicks, superintendente do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).
Os custos fixos podem aumentar por mudanças como troca de máquinas e necessidade de formalização de profissionais segundo a CLT.
Empresas com funcionários sem registro, comum entre as de menor porte, são impelidas a regularizar a situação -e a arcar com encargos trabalhistas que representam 25,1% do salário, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
É o preço que pagam para poder integrar o clube dos fornecedores das grandes corporações, como fizeram as empresas Guardanapos Leal, CorpFlex, Crivo e form4.biz.
Há, no entanto, alguns caminhos que podem amenizar o aumento dos custos. No início [das adequações], a empresa pode convidar executivos para compor seu conselho consultivo voluntariamente, avalia Bedicks.
Outra dica é que o próprio empresário crie políticas, como a de cargos e salários, acrescenta Mauro Johashi, sócio-diretor da divisão de Auditoria e Sustentabilidade da Crowe Horwath RCS.
Explicar aos funcionários de que forma eles podem crescer na empresa cria um caminho para a transparência, avalia Johashi.
Dinheiro não é o único entrave -devem-se considerar as barreiras culturais. Houve uma empresa que buscou o instituto para melhorar processos. O fundador, porém, dizia que não precisava, lembra Bedicks.
É preciso convencer-se de que a continuidade passa pela renovação, diz Johashi.

Preocupação ganhou espaço nos anos 1990

DE SÃO PAULO

O tema governança corporativa ganhou visibilidade a partir do fim dos anos 1990, com os escândalos financeiros de companhias como Enron e Worldcom.
Para garantir a segurança de investidores e evitar a fuga de capital, os EUA instituíram, em 2002, a lei Sarbanes-Oxley. Ela endureceu as regras fiscais para empresas com ações na Bolsa de Nova York.
A governança tornou-se parâmetro a investidores e, logo, a empresas que desejavam obter aporte -mesmo as de capital fechado. Para garantir o controle da gestão, estenderam as exigências aos fornecedores.


Fenacon

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

19-07-2010 - Notícias

Material de Construção Segue Com Desconto do IPI

Tributos: Material de Construção Segue Com Desconto do IPI Até o Fim do Ano

O governo prorrogou até o fim do ano o incentivo fiscal para materiais de construção, que acabaria ontem (30/06). A manutenção do desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi publicada no Diário Oficial da União. Mantida a desoneração, a maioria dos materiais de construção continua com a alíquota zero e alguns itens pagam IPI com alíquotas de 2% e de 10%. A extensão do benefício fiscal havia sido anunciada em abril.

Por causa da medida, o governo deixará de arrecadar R$ 723 milhões no segundo semestre. Em 2010, a renúncia fiscal é estimada em R$ 1,409 bilhão. Isso porque a redução do IPI provocou perdas de receita estimadas em R$ 686 milhões nos seis primeiros meses do ano. De acordo com o Ministério da Fazenda, a extensão do benefício fiscal foi necessária porque as obras têm ciclo longo e o desconto no IPI teria pouco efeito se as alíquotas voltassem ao normal a partir do dia (1º/07).

Contadez

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

16-07-2010 - Notícias

Receita Federal Aperta o Cerco Contra os Contribuintes

Todos devem começar a acertar a sua situação com o Leão, pois neste ano o Fisco começa a cruzar

Seguem abaixo, algumas orientações a fim de evitar problemas com o Fisco.

1. O QUE SERÁ CRUZADO:

Todos devem começar a acertar a sua situação com o Leão, pois neste ano o Fisco começa a cruzar mais informações, e no máximo em dois anos estará cruzando praticamente tudo.

As informações que envolvam CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com:


CARTÓRIOS: Checar os bens imóveis – terrenos, casas, apartamentos, sítios, construções;


DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, Jet-skis, etc.;


BANCOS: cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos;


EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRRF, etc.), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica. Tudo isso nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos e podendo, ainda, fiscaliza os últimos 5 (cinco) anos.

2. MODERNIDADE DO SISTEMA:

Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo, e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria deles sofreram autuações enormes, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas.

Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender a um número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi muito lucrativo para o governo.

3. FOCO NAS EMPRESAS DO SIMPLES:

Sua empresa é optante do Simples Nacional?

Veja esta curiosidade inquietante:


TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte.

Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional;


TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional;


TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional. OU SEJA, é nas empresas do SIMPLES que o FISCO vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade, leia-se, sonegação!

4. INFORMALIDADE DEVERÁ DIMINUIR:

Acredita-se que muito em breve, a prática da informalidade tende a diminuir muito! A recomendação é de que as empresas devem se esforçar cada vez mais no sentido de ir acertando os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO.

5. SUPERCOMPUTADOR T-REX E SISTEMA HARPIA:

A Receita Federal passou a contar com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país, que teria até a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes para detectar irregularidades. O programa vai integrar as secretarias estaduais da Fazenda, instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e os cartórios.

6. DIMOF:

Com fundamento na Lei Complementar nº 105/2001 e em outros atos normativos, o órgão arrecadador - fiscalizador apressou-se em publicar a Instrução Normativa RFB nº 811/2008, criando a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF), pela qual as instituições financeiras têm de informar a movimentação de pessoas físicas, se a mesma superar a ínfima quantia de R$ 5.000,00 no semestre, e das pessoas jurídicas, se a movimentação superar a bagatela de R$ 10.000,00 no semestre. A primeira DIMOF foi apresentada em 15 de dezembro de 2008.

7. DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA JÁ PRONTA PELO FISCO PREVIAMENTE:

O acompanhamento e controle da vida fiscal dos indivíduos e das empresas ficará tão aperfeiçoado que a Receita Federal passará a oferecer a declaração de Imposto de renda já pronta, para validação do contribuinte, o que poderá ocorrer já daqui a dois anos.

8. PRIMEIRA ETAPA JÁ INICIADA EM 2008, 37.000 CONTRIBUINTES:

Apenas para a primeira etapa da chamada Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização da Receita Federal para o ano de 2008 foi estabelecida a meta de fiscalização de 37 mil contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, selecionados com base em análise da CPMF, segundo publicado em órgãos da mídia de grande circulação.

9. CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES PATRIMONIAIS DO CONTRIBUINTE:

O projeto prevê, também, a criação de um sistema nacional de informações patrimoniais dos contribuintes, que poderia ser gerenciado pela Receita Federal e integrado ao Banco Central, Detran, e outros órgãos.

10. PENHORA ON LINE:

Para completar, já foi aprovado um instrumento de penhora on line das contas correntes. Por força do artigo 655-A, incorporado ao CPC pela Lei nº 11.382/2006, poderá requerer ao juiz a decretação instantânea, por meio eletrônico, da indisponibilidade de dinheiro ou Bens do contribuinte submetido a processo de execução fiscal.

11. REVISÃO DE PROCEDIMENTOS E CONTROLES CONTÁBEIS:

Tendo em vista esse arsenal, que vem sendo continuamente reforçado para aumentar o poder dos órgãos fazendários, recomenda-se que o contribuinte promova revisão dos procedimentos e controles contábeis e fiscais praticados nos últimos cinco anos.

12. A RECEITA ESTÁ TRABALHANDO MESMO:

Hoje a Receita Federal tem diversos meios (controles) para acompanhar a movimentação financeira das pessoas. Além da DIMOF, temos a DIRPF, DIRPJ, DACON. DCTF, DITR, DIPI, DIRF, RAIS, DIMOB, etc. etc.. Ou seja, são varias fontes de informações.

13. TESTES DO SISTEMA:

Esse sistema HARPIA, já estava em teste há 2 dois anos, e agora está trabalhando pra valer. Com a entrada em vigor da nota fiscal eletrônica e do SPED, que vai começar pra valer em 2009, ai é que a situação vai piorar, ou melhor, melhorar a arrecadação.

Todo cuidado é pouco: a partir de agora todos devem ter controle de todos os gastos no ano e verificar se os rendimentos ou outras fontes são suficientes para comprovar os pagamentos, além das demais preocupações, como lançar corretamente as receitas, bens, etc.

Contadez


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quinta-feira, 15 de julho de 2010

15-07-2010 - Notícias

Serasa: pedidos de falência caem 19,7% no 1º semestre

Os pedidos de falência recuaram 19,7% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado

Os pedidos de falência recuaram 19,7% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. De janeiro a junho, foram registrados 939 pedidos de falência em todo o País. Nos seis primeiros meses de 2009, foram 1.169 pedidos.

De acordo com os técnicos da Serasa Experian, as micro e pequenas empresas apresentaram, nos primeiros seis meses deste ano, a maior queda nos pedidos de falência, de 20,4%. Dos 939 pedidos, 596 foram feitos por micro e pequenas empresas. Já as médias empresas foram responsáveis por 223 requerimentos de falência, o que corresponde a um recuo de 19,2% em relação ao primeiro semestre de 2009. No caso das grandes empresas, ocorreram 120 pedidos (queda de 16,7%).

O resultado das micro e pequenas empresas, segundo os técnicos, está ligado ao aquecimento da economia brasileira. Como as micro e pequenas empresas possuem o seu foco de atuação no mercado doméstico, o bom momento vivido pela economia brasileira neste primeiro semestre de 2010 acabou favorecendo, de forma mais acentuada, a geração de caixa desta categoria de empresas, informou a Serasa Experian no documento de divulgação da pesquisa. Já as médias e grandes empresas, expostas ao comércio internacional, estiveram mais suscetíveis às oscilações adversas do mercado externo.

O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações leva em conta informações sobre falências provenientes de fóruns, varas de falências, Diários Oficiais e de Justiça dos Estados.

G1

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

14-07-2010 - Notícias

IMPOSTO DE RENDA - PJ

“REFIS DA CRISE”

DEVEDORES SÓ COMEÇAM A PAGAR EM 2011

Anistia da multa, redução de juros e até 180 meses para pagar, foi um atrativo inevitável para a renegociação de dividas com a Receita Federal. Mesmo assim, o programa vai ganhar mais uma facilidade: A primeira parcela da divida ficou para ser paga no ano que vem.

A RFB ainda não fez a divulgação dessa data, mas ela já esta prevista numa circular interna do fisco. Por isso a previsão é que o parcelamento das dividas só comece a ser pago em fevereiro de 2011 no caso de pessoas físicas, e em abril e maio, no caso de pessoas jurídicas.

Como sabemos a adesão foi feita em novembro de 2008, com o pagamento todo mês, até que as dividas sejam consolidadas e o parcelamento comece de fato, neste espaço de tempo as pessoas físicas continuam pagando R$ 50,00 e as empresas R$ 100,00, para cada modalidade tipo e situação de débito. Fazendo isso, o devedor mantém sua ficha limpa na Receita e na Justiça.

Portanto na pratica os devedores ganharam um ano e cinco meses de carência antes de começar a pagar o que devem.

Convém ressaltar, que o beneficio, no entanto, é imediato. Pois a adesão ao Refis suspende as ações de cobrança da Receita e até processos por sonegação em curso na Justiça.

terça-feira, 13 de julho de 2010

13-07-2010 - Notícias

Empresário comemora resultados do Simples Nacional

O empresário Telmo Kottwitz, de Cascavel no oeste do Paraná, tem bons motivos para comemorar

Telmo Kottwitz, de Cascavel (PR) tem uma microempresa e uma pequena empresa no sistema e avalia que seus negócios tiveram ganho real de 250% nesse regime de tributação

Brasília - O empresário Telmo Kottwitz, de Cascavel no oeste do Paraná, tem bons motivos para comemorar os três anos de Simples Nacional. Com uma micro indústria de bordados e uma pequena empresa de vendas de máquinas de costura no sistema tributário diferenciado, ele assegura que, apesar de os juros no País ainda continuarem altos, o Simples permitiu aos seus negócios um ganho real de aproximados 250%, fazendo as contas desde o início do regime, em julho de 2007. Esse resultado, explica, leva em conta as reduções tributárias que se multiplicam com melhorias e ampliações dos negócios.

Conforme o empresário, em 2008 a empresa de bordados teve uma redução tributária de mais de 80%. Em 2009 houve outra queda, agora de 23%. Na de venda de máquinas a redução em 2008 foi de aproximadamente 90%. Em 2009 teve mais redução, desta vez de 11%. Os resultados, garante, são melhorias de estruturas, ampliações dos negócios, da produção e do número de empregados.

Ele conta que quando o Simples Nacional entrou em vigor a empresa de bordados tinha sete empregados; hoje tem 17. Eu comecei com uma máquina de bordar e hoje tenho seis; trabalhava turnos de 12 horas e hoje trabalho 24 horas. Isso, lembra, além dos seis empregados na empresa de venda de máquinas e a contratação de serviços terceirizados. Ele também relaciona o aumento do salário dos empregados.

Nas minhas empresas e nas organizações associadas na região, comemoramos em 2009 aumento de salário para nossos empregados acima dos índices oferecidos pelo governo, garante, dando outro exemplo: Antes, boa parte dos meus funcionários vinham trabalhar de bicicleta ou de transporte urbano. Hoje têm motos ou carros. Outro exemplo é a redução da rotatividade de empregados. O empregado está ficando mais tempo na empresa, que deixa de ser apenas formadora de mão-de-obra e passa a aproveitar esses trabalhadores já treinados.

Na avaliação de Telmo, o Simples Nacional contribui diretamente para o aumento do consumo e o aquecimento da economia. Exatamente porque a redução tributária promovida pelo sistema possibilita às pequenas empresas uma folga de caixa que lhes permite crescimento nos negócios, geração de empregos e ampliação de salários. Esse investimento retorna para as empresas com aumento nas vendas, potencializadas pela redução de preços com o repasse da redução tributária para o produto.

Essa sobra de caixa tem um efeito cascata. A empresa aumenta salário e, com um aumento real no seu poder de compra, o trabalhador gasta com o produto da empresa. Ex-presidente da Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná (Amic), Telmo integrou mobilizações em favor da lei. Uma das principais lutas agora, defende, é o Simples trabalhista, que reduza obrigações e burocracias para o setor.

Criado pela Lei Complementar 123/06, mais conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o Simples Nacional unifica a arrecadação do IRPJ, IPI, CSLL, PIS, Cofins, INSS patronal mais o ICMS e o ISS. Esses oito tributos são pagos num único boleto, com uma operacionalização feita basicamente via internet. Para o empresário Telmo Kottwitz, trata-se de tranqüilidade para os empresários.


Fenacon

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

12-07-2010 - Notícias

Sindicatos reivindicam que salário mínimo alcance os R$ 570 em 2011

As centrais sindicais querem que o salário mínimo de 2011 alcance os R$ 570

SÃO PAULO – As centrais sindicais querem que o salário mínimo de 2011 alcance os R$ 570. O cálculo do reajuste foi discutido pela classe em reunião realizada na última semana.

Os deputados Paulinho da Força (PDT-SP) e Roberto Santiago protocolaram destaque no relatório final da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) do próximo ano estabelecendo que o reajuste do salário mínimo seja equivalente ao PIB de 2010 mais a inflação acumulada calculada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

A previsão, de acordo com o Banco Central, é de que o PIB deste ano fique em torno de 7% e a inflação pode chegar aos 5%. Com isso, o salário mínimo pode chegar a R$ 570.

A economia brasileira está crescendo e o PIB pode superar as previsões, argumentou o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres. Para ele, é justo que o Governo repasse esse crescimento aos trabalhadores. Sabemos que uma das políticas que aqueceu a economia na crise foi o aumento do salário mínimo, completa.

Aumento real
No relatório final da LDO, o relator do Orçamento do próximo ano, Tião Viana (PT-AC), garantiu a adoção de critérios de reajuste que garantam o aumento do salário mínimo acima da inflação.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 foi enviado ao Congresso Nacional pelo Ministério do Planejamento com previsão de correção de 5,08% do salário mínimo, que passaria dos atuais R$ 510 para R$ 535,91 a partir do ano que vem. Em 2012, por sua vez, o mínimo subiria para R$ 588,94 e, em 2013, valeria R$ 649,29.

O PLDO também havia projetado maior crescimento da economia brasileira, ao estimar PIB (Produto Interno Bruto) de 5,5% para o triênio 2011-2013. Para o período, também foi prevista inflação oficial acumulada de 4,5%, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), além de taxa de juro básica da economia, a Selic, de 8,75% ao ano.

Infomoney

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

09-07-2010 - orientações

F.G.T.S.

LOCAL DO RECOLHIMENTO

O recolhimento do FGTS somente será acatado pela rede bancaria conveniada se a GRF gerada pelo SEFIP estiver dentro da data de validade, expressa no documento, e acompanhada do Protocolo de arquivo SEFIP, comprovando a transmissão por meio do Conectividade Social.

Isto porque o Protocolo de Envio de Arquivos do Conectividade Social é o comprovante de transmissão do arquivo SEFIP via Conectividade Social e deve ser mantido em arquivo para fins de controles fiscalização.

Para fins de quitação da GRF, que é impressa em uma única folha, a parte superior corresponde à via do empregador e a parte inferior com código de barras ao banco arrecadador.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

08-07-2010 - Notícias

Malha fina do IR prende 362 mil em SP

Principal erro é com despesas médicas; número de contribuintes presos em SP caiu 57% em relação a 2009

Principal erro é com despesas médicas; número de contribuintes presos em SP caiu 57% em relação a 2009

Número inicial era de 464,7 mil, mas 102,6 mil já retificaram; omissão de rendimentos vem em segundo lugar

DO AGORA

No Estado de São Paulo, 362.163 contribuintes ficaram na malha fina da declaração do Imposto de Renda neste ano. Eles ficarão sem a restituição, se tiverem imposto a receber, se não consertarem o erro nas declarações já entregues.
De acordo com dados da Receita Federal em São Paulo, 464.756 contribuintes paulistas ficaram retidos na malha fina em 2010. Mas 102.593 já corrigiram o erro e escaparam da malha.
Neste ano, cerca de 8,2 milhões de contribuintes entregaram declarações no Estado -no país, 24,679 milhões.
O contribuinte pode consultar o extrato da declaração no site www.receita.fazenda.gov.br. É preciso ter o número do CPF e os números dos recibos de entrega deste ano e do ano passado.
O número de declarações do Estado que ficaram presas na malha fina em 2010 é inferior ao dos outros anos. Em 2009, 1,075 milhão teve algum erro no documento.
Na comparação com os 464,7 mil deste ano, houve queda de 57%. Em 2008, foram 555.284 declarações.
Para Fábio Ejchel, superintendente-adjunto da Receita em São Paulo, a queda no número de documentos retidos pode ser explicada por maior acesso do contribuinte às informações sobre IR, maior entendimento do programa de declaração e a criação de punições contra informações incorretas.
A partir deste ano, será cobrada multa sobre restituição indevida obtida por dedução não comprovada.

MOTIVOS
O principal motivo que levou contribuintes paulistas à malha fina foram informações incorretas de despesas médicas (são 86.939 casos). Em seguida vem a omissão de rendimentos do titular -77.372 declarações retidas.
Em terceiro lugar estão os casos (44.957) em que a fonte pagadora não informou à Receita os rendimentos pagos ao contribuinte.
Nesse caso, a empresa deve enviar uma retificação para liberar a restituição.
Se a empresa não consertar o erro, o contribuinte terá de ir a um posto para comprovar a renda recebida, diz Luiz Monteiro, auditor da Receita. Podem ser usados contracheques e informe de rendimentos.

Fenacon


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quarta-feira, 7 de julho de 2010

07-07-2010 - Notícias

Somente profissionais contábeis

De acordo com a Lei nº 12.249/2010, art. 76, os profissionais contábeis somente poderão exercer

Contabilidade - Somente profissionais contábeis que concluíram a graduação em Ciências Contábeis poderão exercer a profissão

De acordo com a Lei nº 12.249/2010, art. 76, os profissionais contábeis somente poderão exercer a profissão, a partir de 1º.06.2015, após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, a aprovação em Exame de Suficiência e o registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) a que estiverem sujeitos.

(Decreto-lei nº 9.295/1946, art. 12)


IOB


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terça-feira, 6 de julho de 2010

06-07-2010 - Notícias

IOB - Monitoramento eletrônico deve custar R$ 500 por preso no RS

O governo do Estado do Rio Grande do Sul começou ontem, terça-feira a testar o monitoramento de presos com tornozeleiras eletrônicas.

De acordo com o titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Mário Santa Maria Júnior, o custo para o Estado com cada preso deverá ficar igual ao que hoje é gasto com detentos dos regimes aberto e semi-aberto - entre R$ 500 e R$ 600 mensais.

O superintendente considera esse valor acessível. Segundo ele, o principal objetivo da tornozeleira é a reinserção social, é deixar o preso junto a sua família, porém, monitorado durante 24 horas. Segundo Mário, essa é uma forma de não misturar as pessoas que estão entrando no sistema prisional com aquelas que já são reincidentes.

As autoridades gaúchas consideram que a tornozeleira eletrônica tem "chance de fraude praticamente nula" e que foi aprovada pelo Judiciário do Estado. O aparelho funciona com sinal GSM (mesma tecnologia usada por aparelhos celulares e de radiofrequência) e sua bateria dura entre 24 e 48 horas. Quando faltarem 7 horas para terminar a carga, o equipamento emitirá um sinal. O tempo médio de recarga é de uma hora.

O teste com os 15 presos é a última fase antes de ser realizada a licitação para a compra do material. "Esse é o início do teste que pretendemos que seja muito útil para a finalização do edital", afirmou o secretário de Segurança Pública estadual, general Edson Goulart.

Para o deputado Giovani Cherini (PDT), que propôs o monitoramento eletrônico de presos e utilizou o aparelho durante o Carnaval de 2009, a licitação tem de levar em consideração, primeiramente, a melhor tecnologia e depois, o menor preço. "O caminho para a segurança pública é a inteligência e a tecnologia", afirmou. O monitoramento eletrônico está previsto na Lei 13.044, de autoria do Executivo, sancionada pela governadora Yeda Crusius em 30 de setembro de 2008.

Testes

Nesse primeiro momento, 15 presos do regime aberto serão monitorados por 30 dias entre o albergue em que cumprem pena e o trabalho. Depois, quando o projeto entrar em vigor, eles não precisarão mais retornar para dormir no albergue, e o monitoramento ocorrerá entre a sua casa e o trabalho. Os presos serão acompanhados por uma central durante 24 horas, que será administrada por agentes penitenciários. Se algum deles tentar romper o lacre, imediatamente será emitido um sinal e ele será considerado foragido.

Condenado a pena de 5 anos e 8 meses por assalto, um jovem de 26 anos que cumpre a sentença no município de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, foi um dos 15 detentos a colocar nesta terça-feira a tornozeleira, que pesa 280 gramas.

"A sensação é boa. Já estou trabalhando e decidi ser voluntário para não estar dentro do sistema prisional", disse o jovem, que prefere cumprir a pena em casa, ao lado da mulher que está grávida de 6 meses.

IOB Online


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segunda-feira, 5 de julho de 2010

05-07-2010 - Notícias

Pedido indevido poderá gerar multa ao contribuinte

"Além de não obterem os valores, os contribuintes recolherão multas elevadas", disse Carolina Sayuri Nagai, advogada.

A Receita Federal cobrará multa de contribuintes que pleitearem o ressarcimento e compensação de tributos, cujos pedidos sejam indeferidos pelo Fisco. Essa possibilidade está prevista em artigos da lei 12.249, fruto da medida provisória 472, publicada no Diário Oficial da União de 14 de junho. O assunto principal da MP é o programa de refinanciamento de débitos com autarquias e fundações. A norma tem mais de 120 artigos, muitos sobre temas bem distintos.

De acordo com a advogada Carolina Sayuri Nagai, do escritório Lunardelli, a norma acrescentou ao artigo 74 da lei 9.430/1996 – que trata dos procedimentos de compensação, restituição e ressarcimento – os parágrafos 15, 16 e 17. Esses dispositivos estabelecem a cobrança de multa isolada de 50% sobre o valor do crédito nos casos de pedido de ressarcimento, podendo chegar a 100% quando o Fisco entender que houve fraude.

"Na prática, além de não obterem os valores de volta, os contribuintes deverão recolher ao fisco multas elevadas sobre o crédito pelo simples pedido da devolução de importâncias que lhe são de direito", criticou. Nos casos de declarações de compensação não-homologadas, a situação é pior: o contribuinte pagará mais 20% (mora) sobre o mesmo montante.

Antes das mudanças, o fisco cobrava multa de 20% sobre o valor do débito nos casos em que o contribuinte deixava de pagar um tributo com o intuito de fazer uma compensação. "O cenário atual, entretanto, é prejudicial aos contribuintes que, por pressão do fisco, vão deixar de pedir a devolução, aumentando ainda mais a arrecadação da Receita", completou, ao acrescentar que esses dispositivos vão gerar uma longa discussão judicial.

A lei também trata do Refis da Crise, e beneficia os contribuintes, de acordo com a advogada Maria Rita Lunardelli. "A lei agora deixa claro que a adesão ao parcelamento de débitos leva à suspensão de todas as execuções fiscais em andamento", explicou.

Fenacon


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sexta-feira, 2 de julho de 2010

02-07-2010 - Notícias

Escrituração fiscal digital exigirá maior qualidade dos dados

A implantação dos procedimentos fiscais digitalizados promoverá segurança, eliminação de papéis e excelentes ganhos de tempo e de dinheiro.

Segundo Homero Rutkowski, representante do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nos projetos de criação do Sped e XBRL e diretor da Tupi Consultoria, a implantação dos procedimentos fiscais digitalizados promoverá segurança, eliminação de papéis e excelentes ganhos de tempo e de dinheiro.

A partir de janeiro de 2011 todas as empresas que pagam Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS e Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI juntos serão obrigadas pelo Fisco a apresentar a Escrituração Fiscal Digital - EFD. Apesar de ser um procedimento simples, as informações que devem conter nesta documentação, muitas vezes, não estão disponíveis nos sistemas de gestão das empresas, que seriam o cadastro de produtos, de clientes, de fornecedores e das operações.

Para Rutkowski um dos problemas é o volume de informações que são geradas em uma mesma operação. "Podemos utilizar como exemplo os dados relativos à compra de produtos. Quando os livros eram em papel informávamos somente o valor total da nota, bases de cálculo e os valores creditados de ICMS e IPI, entretanto, no livro digital além desses dados são informados todos os itens que compõe essa nota fiscal como: descrição do produto, NCM, valor unitário, descontos, os valores relativos às bases de cálculo e contribuição ao Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins. Se mandávamos 100 informações sobre uma operação, hoje mandamos mil", explica.

Para o representante do CFC, o grande nó está nas informações que as empresas não sabem que não tem, ou que não apresentam a qualidade requerida pela fiscalização. Rutkowski sugere ao empresário que avalie se a lista de mercadorias, matéria-prima, por exemplo, contém os códigos de produtos do IPI. "Na grande maioria das empresas não há. E, não existe porque os sistemas de gestão que as empresas utilizam não contemplam estes dados, que são para o Fisco, obrigatórios na EFD", observa. Para o empresário a empresa precisa cadastrar todos os seus produtos em seus sistemas, de forma a evitar multas e penalizações do Fisco.

Com a implantação dos procedimentos fiscais digitalizados há maior segurança, eliminação de papéis e excelentes ganhos de tempo e de dinheiro. "Como a adoção é inevitável, as empresas podem antecipar os estudos sobre a implantação, verificando a qualidade dos dados gerados por seus sistemas informáticos, bem como, regularizar o que for necessário. Acredito que o projeto do Sistema Público de Escrituração Digital - Sped, que também inclui a Nota Fiscal Eletrônica NF-e e a Escrituração Contábil Digital - ECD e a EFD é o mais abrangente e complexo em volume e qualidade de informações. E esse volume tendo a crescer ao longo do tempo", conclui Rutkowski.

Fenacon


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quinta-feira, 1 de julho de 2010

01-07-2010 - Notícias

IPCA-15 avança 0,19% em junho e 5,06% em 12 meses

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) aumentou 0,19% em junho

SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) aumentou 0,19% em junho, bem abaixo da leitura de um mês antes, quando marcou 0,63%. Em junho de 2009, o indicador registrou elevação de 0,38%.

No acumulado do ano, o indicador subiu 3,35%, superando a taxa de mesmo intervalo do calendário anterior, de 2,49%. Nos 12 meses em junho, a alta correspondeu a 5,06%. O resultado foi inferior àquele verificado nos 12 meses imediatamente antecedentes, de 5,26%.

Os dados foram passados pela assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA. A diferença entre eles está no período de coleta.

G1

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