segunda-feira, 31 de maio de 2010

31-05-2010 - Notícias

Para onde vão nossos impostos

Parcela dos tributos destinada a aposentadorias, benefícios sociais e educação no Brasil é comparável à do mundo desenvolvido.

De cada R$ 100 recolhidos em tributos no Brasil, R$ 34,19 pagam aposentadorias e outros benefícios de proteção social, uma proporção típica de países de renda mais alta e maior parcela de idosos na população.

Levantamento feito pela Folha nos balanços orçamentários e estimativas de União, Estados e municípios aponta também que a fatia do gasto nacional destinada à educação é comparável à do mundo desenvolvido, enquanto a da saúde fica abaixo do padrão.

Os programas classificados internacionalmente como de proteção social compreendem, além das despesas majoritárias com aposentadorias e pensões, o seguro desemprego e os auxílios em dinheiro a idosos, doentes e deficientes -no caso brasileiro, a conta inclui ainda o Bolsa Família, que consome exatos R$ 0,99 de cada R$ 100 em impostos, contribuições e taxas.

Desconsideradas eventuais diferenças de metodologia na contagem dos valores, a proporção do gasto do Brasil nessa área é idêntica à média apurada em 26 países membros da Organização para Cooperação eD esenvolvimento Econômico, que reúne a elite global.

Não por acaso, a expansão das despesas com seguridade social, ao lado dos encargos da dívida pública, é a principal explicação para a escalada da carga tributária no país nos últimos 15 anos.

A carga chegou à casa dos 35% da renda nacional, patamar só encontrado ou superado no mundo rico e em países que viveram experiências socialistas ou socialdemocratas.

Estados Unidos e Coreia do Sul destinam menos de 20% de suas receitas à proteção social; no alto do ranking, Alemanha, França, Dinamarca, Suécia, Áustria e Finlândia ostentam percentuais acima dos 40%; Japão, Espanha, Portugal e Reino Unido, como o Brasil, aplicam no setor cerca de um terço do dinheiro público.

A diferença é que 22% dos japoneses e 17% dos espanhóis, por exemplo, têm mais de 65 anos, enquanto somente 11% dos brasileiros têm mais de 60.

SAÚDE, ENSINO, OBRAS

Principal despesa dos Estados e municípios, a educação fica com R$ 13,25 de cada R$ 100 pagos em tributos no país, pouco acima da média de 12,9% da amostra da OCDE. Nesses países ricos, porém, o gasto médio chega a 5,6% do Produto Interno Bruto, contra 4,7% no Brasil.

A desvantagem da saúde, com 10,2% da despesa pública e 3,6% do PIB nacional, é mais evidente, ainda que possa haver discrepâncias nos critérios de apuração dos valores. Na OCDE, os percentuais médios são de 15,1% e 6,5%, respectivamente.

Com o predomínio da área social e das despesas com pessoal (também nos níveis da OCDE, como a Folha noticiou anteontem), as obras e demais investimentos públicos recebem apenas R$ 7,04 decada R$ 100 em tributos.

Empresários criam projeto para reduzir gasto público e tributos

Aproveitando a oportunidade criada pelas eleições presidenciais, um grupo de empresários está se organizando para ampliar a discussão sobre o tamanho e a qualidade dos gastos públicos no Brasil.

O chamado Movimento Brasil Eficiente defende que o governo federal aplique melhor os recursos que arrecada, de forma que suas despesas cresçam em menor velocidade do que a economia do país.

Dessa maneira, seria possível reduzir a carga tributária nacional em um ponto percentual ao ano, até que chegasse a 30% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020 -no momento, está em aproximadamente 34%.

O Brasil não consegue avançar a um ritmo de 6% ao ano [como os economistas preveem que cresça daqui para a frente] se não resolver essa questão, afirma Carlos Schneider, presidente da metalúrgica catarinense Ciser e líder do grupo.

Segundo ele, a iniciativa já tem o apoio de grandes representantes do setor privado, como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e associações do comércio varejista.

O próximo passo é obter o apoio de organizações da sociedade civil.
Na opinião de Schneider, outras ações lideradas por empresários não conseguiram atingir seus objetivos porque falharam em envolver a sociedade.

Por isso, o Movimento Brasil Eficiente está preparando uma grande campanha a fim de conseguir a aprovação popular à causa.

INTERESSES

Uma pesquisa encomendada pelo grupo à consultoria MCI mostra que os interesses por trás do projeto são comuns a todos os cidadãos do país, diz o líder.

No levantamento, realizado entre 27 e 31 de março em todo o território nacional, com 2.000 pessoas, 48% dos entrevistados afirmam que os recursos públicos são mal-administrados. Para 27%, as despesas são exageradas, e outros 23% acham que ocorrem as duas coisas.

Para 55%, a reforma trabalhista é a mais importante para o progresso do Brasil, seguida pela mudança dos gastos do governo (apontada por 48% dos entrevistados) em uma pergunta que permitia várias respostas.

A proposta do movimento empresarial está sendo elaborada pelos especialistas Raul Velloso e Paulo Rabello de Castro.

Após receber sugestões de quem desejar contribuir, recolhidas a partir do seu site na internet, as propostas serão levadas à apreciação dos candidatos à Presidência.

Fenacon SP

ATENÇÃO: Os textos e demais informações contidas neste site tem caráter meramente informativo e não substituem ou dispensam a consulta a um profissional especializado, tendo em vista a extensão da matéria explorada e a celeridade de sua alteração.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

28-05-2010 - Notícias

Micro Empreendedor Individual tem mais de 260 mil adesões

Somente este ano foram abertas 264.751 empresas individuais. A meta para o ano é de 1 milhão de novos empreendimentos.

Os números ainda não são os ideais, mas o Micro Empreendedor Individual (MEI) já está se tornando uma boa saída para os trabalhadores informais que precisam de nota fiscal para comercializar produtos, vender serviços ou industrializar. Outra vantagem é que, ao ingressar no MEI, o empreendedor passa a recolher para o INSS garantindo a aposentadoria e os demais benefícios que o governo oferece.

Somente este ano foram abertas 264.751 empresas individuais. A meta para o ano é de 1 milhão de novos empreendimentos. No Paraná foram abertas 16.768. Ainda falta muito, é verdade, mas o projeto está caminhando. Segundo o presidente do Sescap-Ldr, Marcelo Odetto Esquiante, está faltando um pouco de empenho do governo federal para que as metas sejam atingidas. Ele comenta que, no lançamento do MEI o governo se comprometeu a massificar a divulgação para que mais pessoas recebessem informações sobre o MEI e reduzisse a informalidade no país. 'É um projeto muito interessante e importante, porém é preciso que o governo divulgue mais', afirma Esquiante.

Nas negociações para a efetivação do Micro Empreendedor Individual, houve um pedido do governo para que os contadores de todo o país participassem da campanha. Os contadores se comprometeram a abrir gratuitamente a empresa individual e garantem a primeira Declaração de Imposto de Renda. 'Temos percebido que as pessoas que optaram pelo MEI estão crescendo economicamente. Eu mesmo fiz a abertura de cinco empresas individuais. Destas, três já contrataram funcionários e regularizaram a situação deles junto ao INSS, garantindo os direitos trabalhistas. São cinco empresários que hoje podem comprar e vender com nota fiscal e até participar de licitações públicas', diz Esquiante.

No Programa Micro Empreendedor Individual participam pessoas que faturam até R$ 36 mil por ano. Ao registrar a empresa ele será enquadrado em uma das categorias - comércio e indústria, prestação de serviços ou atividades mistas. Como comércio e indústria ele recolherá R$ 52,15 de impostos. Para a prestação de serviços o valor é de R$ 56,15 e atividades mistas, R$ 57,15.

Em Londrina, a lei do Empreendedor Individual já beneficiou 692 empreendedores - números de abril. Além de criar um tratamento diferenciado para o MEI em Londrina, a prefeitura instalou um Comitê Gestor, formado por representantes da Secretaria de Fazenda, Companhia de Desenvolvimento de Londrina, Associação Comercial e Industrial de Londrina (Codel), Sebrae e Sescap-Ldr para traçar estratégias e buscar soluções para simplificar e desburocratizar a abertura de novas empresas.

Segundo o diretor de Ciência e Tecnologia da Codel, Marcus Friedrich Von Borstel, várias ações estão sendo estudadas. E uma delas, que em breve será formalizada, é a Sala do Empresário no prédio da Prefeitura. 'A Sala terá a função de tirar dúvidas dos empresários, prestar esclarecimentos e vários outros serviços que ainda serão formatados', disse ele.

Mas a informação é o grande 'calo' do projeto, ilustra o presidente do Sescap-Ldr Marcelo Esquiante. Segundo ele, a maioria das pessoas que procuram os escritórios de contabilidade não sabe exatamente o que quer. 'Toda vez que vem aqui um candidato a empreendedor individual, precisamos dar uma aula sobre como funciona a lei, os benefícios e responsabilidades, etc. Volto a dizer, o governo precisa massificar as informações para que o objetivo seja alcançado. Se não for assim, o MEI corre o risco de ter muito menos adesões do que o previsto', alerta.

Fonte: Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina (Sescap-Ldr).

Fenacon SP

ATENÇÃO: Os textos e demais informações contidas neste site tem caráter meramente informativo e não substituem ou dispensam a consulta a um profissional especializado, tendo em vista a extensão da matéria explorada e a celeridade de sua alteração.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

27-05-2010 - Notícias

Brasil pode ser quinta economia do mundo na próxima década

O Brasil deve aproveitar a oportunidade de transição da economia para um desenvolvimento

Ipea: Brasil pode ser quinta economia do mundo na próxima década

O Brasil deve aproveitar a oportunidade de transição da economia para um desenvolvimento que prioriza a sustentabilidade para se tornar uma liderança mundial, segundo o presidente do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. Ele disse que há uma convergência nacional, e até internacional, de que chegou o momento brasileiro. Chamou a atenção para o fato de que, desde a crise de 1929, esta é a primeira vez em que a recuperação econômica mundial é puxada pelos países em desenvolvimento e não mais pelos países ricos. Entre eles, citou a China, Índia e Brasil. Isso inspira a perspectiva de o Brasil vir a se transformar na quinta economia do mundo, possivelmente ao final da próxima década em que estamos ingressando.

Ele [o Brasil] tem as condições concretas para construir, neste século, um protagonismo inédito do ponto de vista da concepção de um desenvolvimento que não seja apenas econômico e social, mas que tenha capacidade de sustentar do ponto de vista da reprodução humana e do bem-estar social, afirmou o presidente do Ipea.

O desafio não é voltar a crescer de forma mais rápida, mas combinar o crescimento com um melhor bem-estar social e, sobretudo, ambiental. Ele sublinhou que, além de crescer economicamente, o Brasil deve se transformar também na quinta melhor sociedade, do ponto de vista do padrão de bem-estar social.

Um dos desafios continua sendo a educação. Do ponto de vista quantitativo, o problema da universalidade da educação está resolvido, mas não do ponto de vista qualitativo, observou Pochmann. Educação exige mais recursos. Ao mesmo tempo, pressupõe uma capacidade de fazer mais com o mesmo recurso, de forma a melhorar a qualidade da educação brasileira, ressaltou.

Outro desafio é a questão demográfica. Se queremos ter um padrão de bem-estar adequado para as pessoas que vão envelhecer nos próximos anos, significa, fundamentalmente, o Brasil elevar a sua produtividade. Explicou que a produtividade pressupõe um projeto de desenvolvimento econômico e também elevação da educação e da tecnologia, a fim de preparar melhor as pessoas para o trabalho e para a própria vida.

A percepção de novos valores faz parte de uma mudança cultural do ponto de vista da integração nacional. Pochmann não vê problemas estruturais que impeçam o Brasil de ter crescimento sustentável de longo prazo a taxas muito maiores das que temos atualmente. O Brasil cresce acima de 4%. Na década de 90, cresceu em torno de 2%. Não vejo problemas em nós crescermos a 6% ou 7% ao ano porque, do ponto de vista do reconhecimento, nós somos um País ainda em construção. Afirmou que crescer mais rapidamente ajuda o País a enfrentar o problema da geração de empregos.

Para Pochmann, a questão ambiental ganha cada vez uma maior dimensão na sociedade moderna e exige uma intervenção pública mais importante. A competição pressupõe redução de custos e isso vem a partir de investimentos ecológicos, assinalou. Nesse sentido, defendeu um reforço da regulação e maior taxação de impostos para segmentos que degradam o meio ambiente, além de substituição das formas de produção não sustentáveis, por meio de tecnologias avançadas.

Terra online

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

26-05-2010 - Orientações

Dirf - Definidas as regras para a apresentação da Declaração do Imposto de Renda

A Instrução Normativa RFB nº 1.033/2010 aprovou as regras a serem observadas para fins da apresentação

Dirf - Definidas as regras para a apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte relativa ao ano-calendário de 2010

A Instrução Normativa RFB nº 1.033/2010 aprovou as regras a serem observadas para fins da apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) relativa ao ano-calendário de 2010 (Dirf-2011).

(Instrução Normativa RFB nº 1.033/2010 - DOU 1 de 17.05.2010)

IOB on line

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terça-feira, 25 de maio de 2010

25-05-2010 - Orientações

Entidades sem fins lucrativos devem elaborar demonstrações contábeis

Contabilidade - As demonstrações contábeis de elaboração obrigatória pelas entidades

Contabilidade - As demonstrações contábeis de elaboração obrigatória pelas entidades sem fins lucrativos estão relacionadas na NBC T 3 - Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis, aprovada pela Resolução CFC nº 686/1990 - DOU de 27.08.1991 (com alterações posteriores).

Infomoney on line


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

24-05-2010 - Notícias

Governo Lula deu reajustes de até 576% para servidores
Ao longo de seus dois mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou os servidores públicos

Ao longo de seus dois mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou os servidores públicos de mal remunerados a invejados pelo mercado. Em alguns casos, o reajuste ao longo dos últimos oito anos chegou a 576%. É o caso dos pesquisadores em topo de carreira do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que iniciaram 2003 com salário de R$ 1.959,00 e hoje ganham R$ 13.249,00.

O salto salarial foi fruto de um acordo fechado em 2008 com várias categorias, que deixarão ao sucessor de Lula uma fatura de gastos adicionais com folha de R$ 35 bilhões só em 2011. Ainda assim, Lula chega ao fim de seu último ano enfrentando uma onda de greves que pode aumentar esta semana. A Finep é um dos órgãos atualmente parados.

Os números constam de um levantamento que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entregou a Lula. Diante dos números, o presidente determinou que não se concedam mais reajustes salariais neste ano. Mandou também cortar o ponto dos grevistas e questionar na Justiça a legalidade das paralisações.

Para o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), Oton Pereira Neves, as greves não visam aumentos neste ano. Sabemos que não tem previsão orçamentária, justificou. Eles pressionam por reajustes em 2011 - o que precisa ser feito com o envio de um projeto de lei ou de uma medida provisória (MP) ao Congresso até o dia 3 de julho próximo, devido à legislação eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

G1 on line

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

21-05-2010 - Orientações

INVESTIDORES EM AÇÕES

O cerco da Receita Federal em especial aos investidores em ações, está aumentando o interesse das pessoas físicas pela renegociação de débitos com o leão, tendo em vista que não declaravam os ganhos obtidos em bolsa.

O recado da Receita já deixou claro que esta aumentando a fiscalização e vai cada vez mais atrás de quem aplica em bolsa.

A forma de calculo do imposto é complicada, exige que o aplicador guarde todos os documentos das negociações e faça varias contas. Todo investidor que vende ações num valor superior a R$ 20.000,00 por mês precisa pagar 15% de imposto de renda sobre os ganhos. A apuração do tributo é mensal e vence no ultimo dia útil do mês seguinte ao da venda das ações.

Se o total vendido no mês não superar R$ 20.000,00 não há imposto. Mas não é R$ 20.000,00 por operação. O calculo deve levar em conta a soma de todas as vendas realizadas no mês.

O imposto sobre o ganho de capital obtido com a venda de ações é pago pelo investidor através de DARF, com o código 6015. Na hora de fazer a Declaração Anual do Imposto de Renda, o investidor deve informar mês a mês o ganho de capital de todas as operações na seção “Renda Variável”.

Na declaração, as ações em carteira devem ser informadas na seção “Bens e Direitos”, empresa por empresa, separadamente, pelo valor de compra, sem atualização. Eventuais proventos provisionados e não recebidos. Os dividendos devem ser declarados na linha 5 da ficha de “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”. Já os juros sobre o capital próprio devem entrar em “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva” As operações de compra e venda no mesmo dia, o chamado “Day-Trade”, pagam 20% sobre os ganhos e mais 1% na fonte.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

20-05-2010 - Orientações - ESTOQUES

AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

LUCRO PRESUMIDO E SIMPLES

As pessoas jurídicas optantes pela tributação com base no Lucro Presumido e as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) que se submeterem ao regime tributário do Simples, observada, quanto a estas, a Legislação de Regência, também ficam obrigadas a proceder, em 31 de dezembro de cada ano-calendário, ao levantamento e à avaliação de seus estoques, para fins de escriturar, nessa data, o Livro Registro de Inventario.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigo 190, parágrafo único, II e artigo 527, II, do RIR/1999 e Resolução CGSN nº.10/2007.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

19-05-2010 - Orientações - DIMOF

INFORMAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Os bancos de qualquer espécie, as cooperativas de credito e as associações de poupança e empréstimo informaram à RFB no dia 26/2/2010 o movimento de seus clientes no segundo semestre de 2009, através da DIMOF.

Nele constaram as operações financeiras de seus clientes cujo montante global movimentado no semestre foi superior a R$ 5.000,00 no caso de pessoas físicas, ou superior a R$ 10.000,00, no caso de pessoas jurídicas.

As informações prestadas na DIMOF são confrontadas com as informações prestadas pela pessoa física ou jurídica, na DIRPF ou DIPJ. Neste confronto, a RFB poderá detectar algumas divergências tais como, movimentação financeira superior aos rendimentos declarados.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 9.779, de 19/1/1999- artigo 16, Instrução Normativa 811 RFB, de 28/1/2008, Instrução Normativa 860 RFB, de 15/7/2008 e Instrução Normativa 878 RFB, de 15/10/2008

terça-feira, 18 de maio de 2010

18-05-2010 - Orientações - CRC

TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Veja abaixo, o passo a passo:

Quando for realizada a transferência, o contabilista deverá entregar ao novo responsável os documentos: Livros Fiscais, Livros Contábeis e Arquivos Magnéticos, em prazo estabelecido em clausula rescisória do Contrato de Prestação de Serviço. Caso tal prazo não tenha sido determinado no documento, ele será de 60 dias;

  • A documentação deverá ser acompanhada de Protocolo de Entrega, em duas vias, com remetente, destinatário, descrição dos documentos, referencia do período, data de entrega e de recebimento, local para identificação de quem recebeu o material e espaço para assinatura;

  • As obrigações tributárias acessórias, cujo período de competência tenha decorrido na vigência do Contrato de Prestação de Serviços do responsável técnico anterior, devem ser cumpridas por ele, mesmo que o prazo de vencimento da exigência seja posterior ao da vigência do contrato. Tal cumprimento pode ser dispensado se for especificado em contrato.

Caso o novo responsável encontre erros atos e omissões infringentes de normas técnicas ou de dispositivos legais referentes ao período de competência do responsável anterior, deverá comunicar ao cliente por escrito, para que sejam tomadas providencias.

FONTE: CRC-SP

segunda-feira, 17 de maio de 2010

17-05-2010 - Orientações

CONFLITOS NA RELAÇÃO TRABALHISTA

Os principais motivos na relação de capital e trabalho são:

  • Ausência de pagamento de verbas salariais;
  • Vinculo de emprego;
  • Horas extras;
  • Estabilidade de emprego;
  • Horas intinere;
  • Salário extra- folha;
  • Desvio de função, etc.

A nossa condição de Contabilista e Empresário da Contabilidade nos trás a obrigação e a responsabilidade de procurar amenizar estes conflitos no tocante a organização dos Departamentos de Pessoal, junto às empresas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

14-05-2010 - Notícias

Lucro líquido da Cemig cresce 24,7% no primeiro trimestre e chega a R$ 419,2 milhões

O lucro líquido da Cemig aumentou 24,7% no primeiro trimestre e atingiu R$ 419,2 milhões

SÃO PAULO - O lucro líquido da Cemig aumentou 24,7% no primeiro trimestre e atingiu R$ 419,2 milhões, ante R$ 336,2 milhões no mesmo período de 2009, mostraram os resultados divulgados pela empresa nesta sexta-feira (7).

A receita líquida cresceu 23,2% no período, chegando a R$ 2,910 bilhões, contra R$ 2,362 bilhões há um ano. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 21,6% para R$ 949,5 milhões, contra R$ 780,7 milhões.

Os excepcionais resultados apresentados no primeiro trimestre de 2010 refletem o sucesso do nosso Plano Diretor e da estratégia a ele ligada que, ao focar no longo prazo, propicia à Cemig apresentar resultados crescentes, com um portfólio de negócios equilibrado e de baixo risco, avaliou em nota o diretor-presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais.

Vendas
A quantidade de energia vendida aos consumidores finais sofreu queda de 2% nos três primeiros meses de 2010, somando 10.740 MWh. No período equivalente do ano passado, o volume vendido foi de 10.959 MWh.

Infomoney on line

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

13-05-2010 - Notícias

Empresários brasileiros dizem temer acordo antipirataria

Para os empresários brasileiros, é preocupante, sob diversos aspectos, a intenção dos governos

Para os empresários brasileiros, é preocupante, sob diversos aspectos, a intenção dos governos de países como Estados Unidos e Japão, além da União Europeia, de criar um novo e rigoroso tratado sobre propriedade intelectual.

Como a Folha revelou ontem, o acordo, que tem como alvos principais o Brasil e a China, está sendo negociado em sigilo e prevê, na sua versão preliminar, que vazou, fortes restrições à distribuição pela internet de conteúdo sem licença e medidas que coíbam a circulação internacional de mercadorias falsificadas.

O projeto, batizado de Acta (Acordo Comercial Antipirataria, da sigla em inglês), tem objetivos nobres, na opinião de representantes do setor manufatureiro brasileiro.

Mas criar um novo mecanismo de combate a ilegalidades à margem das entidades multilaterais já existentes, como a OMC (Organização Mundial do Comércio) e a Ompi (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), é um equívoco, protestam.

Simplesmente não é aceitável que esse grupo de nações se coloque acima das instituições de governança global, as quais reúnem um número maior de países que decidem em conjunto como resolver certos problemas, diz Mario Marconini, diretor de negociações internacionais da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Tal atitude vai contra os princípios de não discriminação e transparência que regem as relações. Esperamos que não se concretize dessa maneira, senão vai ameaçar a ordem vigente, diz.

A confusão entre o que é um remédio falsificado e um genérico também pode se tornar um problema grave para o Brasil, grande fabricante desse tipo de medicamento.

Não tem nada a ver uma coisa com a outra, porém interpretações equivocadas dão origem a enganos como o que aconteceu em 2009, quando um navio de matérias-primas que vinha da Índia ao Brasil ficou detido na Holanda, diz Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, associação que reúne os industriais do setor.

A pressão de grandes fabricantes que não querem ver suas patentes quebradas explica o fato de uma boa ideia, que é o cerco ao trânsito de mercadorias falsificadas, seja usada contra um segmento constituído dentro da legalidade, na sua avaliação.

No Brasil, boa parte das indústrias produtoras de genéricos foi absorvida por multinacionais -essas empresas se viram obrigadas a entrar no negócio para defender a sua participação no mercado. Teoricamente, por esse motivo, o Acta teria pouco efeito no setor. Entretanto, as estrangeiras continuam lutando para defender as patentes que detêm.

Folha on line

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Notícias - 12-05-2010

Empreendedor individual tem até 31 de maio para entregar declaração

O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 73, encaminhada

A decisão está em resolução do comitê Gestor do Simples Nacional; multas geradas em março serão canceladas

Brasília - O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 73, encaminhada para publicação no Diário Oficial, com o seguinte dispositivo: a DASN-SIMEI relativa ao ano-calendário 2009, transmitida entre 1° de abril de 2010 e 31 de maio de 2010, será considerada entregue em 31 de março de 2010.

Com isso, os empreendedores individuais que se formalizaram em 2009 terão até 31/05/2010 para efetuar a entrega da declaração sem multa. As multas geradas desde 01/04/2010 serão canceladas. A prorrogação não se aplica às demais microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, cujo prazo de entrega da Declaração Anual (DASN) relativa a 2009 encerrou-se no último dia 15 de abril.

Sescon on line


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terça-feira, 11 de maio de 2010

Notícias - 11-05-2010

Projeto pretende ampliar receita para inclusão da empresa no Simples

Um projeto com novos ajustes à Lei Geral das MPEs será apresentado à Câmara dos Deputados

SÃO PAULO – Um projeto com novos ajustes à Lei Geral das MPEs será apresentado à Câmara dos Deputados. Entre as alterações, estão as correções nos valores da receita bruta anual de empreendedores para inclusão no Empreendedor Individual e para acesso ao Simples Nacional.

A proposta, debatida na última quarta-feira (5) na reunião de integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, também prevê a inclusão de categorias no Simples Nacional, principalmente do setor de serviços.

Sobre as mudanças
No programa Empreendedor Individual, a ideia é que a receita bruta anual, atualmente limitada a R$ 36 mil, aumente para R$ 60 mil. Já o teto das empresas para a inclusão no Simples Nacional deverá passar de R$ 240 mil para R$ 360 mil, no caso de microempresas, e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para empresas de pequeno porte.

De acordo com à Agência Sebrae, a proposta estabelece ainda a criação do Simples Rural, que permitirá ao pequeno produtor usufruir de benefícios tributário como os do Simples. Também está prevista a figura do Trabalhador Rural Avulso, possibilitando a formalização simplificada de empreendedores por conta própria no meio rural.

O projeto cria ainda comitês gestores para tratar de assuntos estratégicos da legislação, como os que possibilitam maior acesso dos micro e pequenos negócios às compras governamentais, à inovação e tecnologia e aos serviços financeiros.

Temos que estabelecer uma banca de negociação, pois foi assim que conseguimos aprovar a Lei Geral da Micro e Pequena empresa, afirmou o presidente da Frente parlamentar, deputado Cláudio Vignatti (PT-SC), segundo a Agência Sebrae.

Regulamentação da Lei
Durante o encontro, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, declarou que, passados mais de três anos da Lei Geral das MPEs, ela ainda precisa ser regulamentada e praticada pela maioria dos municípios do País.

Precisamos do apoio de todos para criar uma cultura do entendimento dos pequenos negócios, finalizou Okamotto.

Infomoney on line

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícias - 10-05-2010

Movimentação da poupança foi menor em abril, mas captação líquida triplicou

O movimento das cadernetas de poupança, no mês passado, diminuiu em relação a março

O movimento das cadernetas de poupança, no mês passado, diminuiu em relação a março, como mostra relatório divulgado hoje (6) pelo Banco Central (BC). Os depósitos em caderneta de poupança somaram R$ 88,722 bilhões no mês de abril, com queda de 8,07% em relação ao mês anterior, enquanto os saques atingiram R$ 87,025 bilhões (-9,32% que em março).

Em compensação, a captação líquida de abril (depósitos menos saques) foi 215% maior que no mês anterior. O saldo positivo das cadernetas de poupança foi de R$ 538,124 milhões em março, e no mês passado o saldo aumentou para R$ 1,696 bilhão. Isso somado ao rendimento creditado no mês, de R$ 1,593 bilhão, elevou o estoque total da poupança para R$ 331,178 bilhões, com aumento de 1% no mês.

Do total, o maior volume de recursos (R$ 262,305 bilhões, ou 79,20% do total) é registrado no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), responsável pela tradicional caderneta de poupança. A poupança rural tem 20,79% do estoque, equivalentes a R$ 68,869 bilhões. Restam ainda R$ 3,540 milhões de resíduos vinculados a operações antigas.

Sescon on line


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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Notícias - 07-05-2010

Analistas repetem previsão para Selic ao fim de 2010 e 2011

A taxa básica de juro deve terminar 2010 em 11,75% e a Selic deve encerrar o próximo ano em 11,25%

Analistas repetem previsão para Selic ao fim de 2010 e 2011, diz Focus

SÃO PAULO - A taxa básica de juro deve terminar 2010 em 11,75% e a Selic deve encerrar o próximo ano em 11,25%, mostrou o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). As duas projeções são idênticas àquelas contidas no relatório anterior.

Na semana passada, vale recordar, a autoridade monetária definiu uma alta de 0,75 ponto percentual na Selic, que passou para 9,5%.

No câmbio, a perspectiva é de dólar a R$ 1,80 no fim deste calendário e a R$ 1,85 no término do próximo ano, sem alteração.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Notícias - 06-05-2010

Concessão de crédito às empresas deve desacelerar nos próximos meses

Com o menor ritmo de crescimento da economia, as concessões de crédito às empresas


SÃO PAULO – Com o menor ritmo de crescimento da economia, as concessões de crédito às empresas devem desacelerar nos próximos meses, segundo aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Crédito às Empresas.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (3), mostram que, em março, o índice apresentou nova queda, de 0,2%, atingindo o valor de 97,5 – a quinta queda mensal seguida.

A oscilação do indicador abaixo do nível 100 ainda indica que o volume de concessões de crédito com recursos livres ainda não voltou ao seu equilíbrio. De acordo com os analistas da Serasa, esse cenário deve se manter ao longo do ano.

Economia menos aquecida
Ainda conforme análise da Serasa, o início do ciclo de aperto monetário deve fazer com que o ritmo de concessões reais com recursos livres pelo sistema financeiro também desacelere nos próximos meses.

De acordo com os técnicos, essa queda se deve muito ao menor ritmo de crescimento da economia. Hoje, a economia cresce em torno de 7% ao ano, mas o percentual ficará em torno de 5% no segundo semestre do ano.

Sobre o indicador
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Crédito às Empresas tem o objetivo de antever, em um horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão a atividade econômica, as concessões reais de crédito às empresas e a inadimplência delas.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Notícias - 05-05-2010

Fundos de investimento são novo alvo da Receita Federal

Os fundos de investimentos devem ser os próximos alvos da Receita Federal

SÃO PAULO – Os fundos de investimentos devem ser os próximos alvos da Receita Federal. Com auxílio da tecnologia, o órgão pretende apertar a fiscalização contra operações realizadas nessa modalidade por pessoas físicas e jurídicas.

De acordo com a Agência Brasil, a Receita verificou que em muitas declarações, a identidade das pessoas que compõem fundos são omitidas. Nós já estamos trabalhando para verificar quem ganhou e como foram enviados os recursos, como foram transferidos de fundos para fundos, afirmou o subsecretário de Fiscalização da Receita, Marcos Vinícius Neder.

A intensificação dessa fiscalização deve-se, de acordo com Neder, à reestruturação para fiscalizar as operações com renda variável. O órgão detectou por meio de sistemas informatizados uma sonegação de cerca de R$ 200 milhões na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

Segundo Neder, esses mesmos sistemas serão usados para rastrear as aplicações nos fundos de investimentos. Antigamente, a gente tinha que olhar caso a caso cada declaração, disse Neder. Agora, a gente consegue extrair arquivos, fazer cálculos dos impostos e comparar as declarações.

Tentativas de burlar o Leão podem ser identificadas
Ainda de acordo com a Agência Brasil, os sistemas da Receita conseguem acompanhar padrões de comportamento dos contribuintes e até identificar tentativas de alguns de burlar o sistema, uma vez que a tecnologia utilizada ajuda a identificar operações suspeitas.

É importante alertar às pessoas que elas têm que fazer os cálculos e pagar os impostos, alerta Neder. O subsecretário de Fiscalização da Receita reforça que o Brasil não fica atrás de nenhum país em termos de avanços tecnológicos.

Ele explica que hoje um auditor do órgão pode trabalhar em um notebook com arquivos magnéticos que têm a contabilidade da empresa dos últimos cinco anos e com sistemas inteligentes de auditoria. Uma realidade diferente da verificada há alguns anos, quando para auditar um grande contribuinte, por exemplo, era preciso um enorme volume de papel.



terça-feira, 4 de maio de 2010

Notícias - 04-05-2010

Alta da Selic deve aumentar procura por investimentos em renda fixa

O aumento da taxa básica de juros, a Selic, este mês e a expectativa de mais elevação

Alta da Selic deve aumentar procura por investimentos em renda fixa, prevê associação


O aumento da taxa básica de juros, a Selic, este mês e a expectativa de mais elevação ao longo do ano deve expandir a procura por investimentos em renda fixa, principalmente os fundos pós-fixados (DI), afirmou o vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira.

Na reunião realizada na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a Selic de 8,75% ao ano para 9,50% ao ano. A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo BC é de que a taxa básica encerre este ano em 11,75% ao ano.

A rentabilidade do fundo DI varia de acordo com a Selic e o rendimento é definido no dia do resgate. Das aplicações de renda fixa, o [fundo] pós-fixado é o mais atrativo por conta da expectativa de que os juros continuarão a subir, disse Oliveira. Além dele, há os fundos de renda fixa e os certificados de Depósito Bancário (CDBs), por exemplo. No Portal do Investidor, organizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é possível conferir os tipos de investimentos em renda fixa, entre outros.

O vice-presidente da Anefac ressalta, entretanto, que o cliente deve analisar as possibilidades com cuidado antes de tomar a decisão de fazer um investimento ou migrar da poupança para outra aplicação. No ano passado, com as reduções da Selic, a poupança ficou mais atrativa em relação a outras aplicações de renda fixa por não haver cobrança de taxa de administração e imposto de renda na aplicação popular. De acordo com Oliveira, atualmente, se a taxa de administração cobrada pela instituição financeira for superior a 1,5% não vale a pena sair da poupança, mesmo com a Selic mais alta.

Para ele, apesar da expectativa de alta da taxa básica de juros, deve continuar a haver investimento no setor produtivo da economia. Com o mercado aquecido e crescimento do emprego e da renda, os bancos vão continuar emprestando e as empresas manterão os investimentos para atender à demanda, afirmou.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Notícias - 03-05-2010

03/05/2010 -
Receita recebeu 24.678.740 declarações do imposto de renda 2010 pela internet
O número de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2010 enviadas pela internet foi de 24.678.740 contra 25.565.859

O número de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2010 enviadas pela internet foi de 24.678.740 contra 25.565.859 enviadas em 2009. O número diminuiu em função das modificações implementadas pela Receita Federal neste ano. O prazo terminou às 23h59min59s, horário em que o sistema passou a não receber mais nenhuma informação.

Somente na próxima segunda-feira (3), às 8h, o sistema volta a receber as declarações. Atualmente, mais de 99% dos contribuintes usam a rede mundial de computadores para enviar as informações à Receita.

A multa mínima para quem perdeu prazo é de R$ 165,74 ou até 20% do imposto devido. Quem não enviou as informações também corre o risco de entrar para a lista de CPFs irregulares. Por isso, é importante que, mesmo fora do prazo, o contribuinte envie a declaração.

Quem não preencheu a declaração completamente por falta de documentos ou outro motivo, mas cumpriu o prazo, pode retificar depois, mas deve ficar atento à opção escolhida. Se ele optou pelo modelo simplificado, não poderá mudar para o completo ou vice-versa, na hora da retificação.

Entre as mudanças deste ano estão a dispensa dos que são apenas sócios de empresa e não têm mais nenhum tipo de obrigatoriedade. Houve mudanças ainda para quem tem patrimônio acima de R$ 300 mil reais em 31 de dezembro de 2009. Antes, o valor era de R$ 80 mil.

As pessoas que tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 no ano passado segundo as novas regras para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2010 também devem prestar contas ao Fisco.

Os contribuintes que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte ficam obrigados a declarar, se esse valor ultrapassar R$ 40.000.

Se o contribuinte optar pelo desconto simplificado na declaração, o valor limite para usar o modelo é de R$ 12.743,63.