sexta-feira, 1 de outubro de 2010

01-10-2010 - Exportações da Microempresa

Imposto é o maior entrave ao micro e pequeno exportador

A legislação federal avançou, mas os micro e pequenos ainda enfrentam burocracia, impostos e taxas estaduais para ...

... exportar. Lamentavelmente, ainda exportamos ICMS, algo entre 12% e 22% do valor do produto. Os governos estaduais não avançaram nessa questão, lamentou o coordenador do setor privado no Fórum Permanente do Comitê de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento e Indústria (Mdic), Valdemar Thomsen.

O representante das micro e pequenas exportadoras explicou que a portaria 467/2010 do Mdic desonerou todos os tributos federais que incidiam sobre as exportações. Antes, se pagava entre 20% e 40% de impostos para exportar, contextualiza Thomsen.

Segundo o coordenador, agora as micro e pequenas empresas podem se habilitar à Modalidade Simplificada de Pequena Monta no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) para desonerar o Simples, ou outros impostos federais como IPI, PIS e Cofins de suas exportações.

De acordo com dados da Receita Federal, o limite para essa habilitação é de US$ 150 mil por operação exportadora e de US$ 300 mil em importações.

Mas a realidade das micro e pequenas exportadoras é bastante tímida. O ticket médio por exportação está em torno de US$ 22,4 mil, de um total de US$ 152 milhões exportados em 2009, revelou.

Para impulsionar o valor médio por operação para US$ 50 mil, o coordenador pede junto ao Mdic e a Receita Federal a possibilidade da exportação simplificada via marítima. Solicitamos que a exportação via marítima possa ser feita sem limite de peso ou de volume mínimo, sugere Valdemar Thomsen.

Ele detalhou qual é o entrave atual no comércio marítimo. A Receita alega que não tem condições logísticas de verificar todas as mercadorias embarcadas por micro e pequenas empresas, apontou o coordenador.

Na prática, as micro e pequenas empresas só conseguem exportar via caminhão para o Mercosul ou por avião para outros países. O custo de alugar um contêiner é muito caro para o pequeno exportador, denuncia o presidente da Confederação Nacional da Micro e Pequena Indústria (Conampi), Ercílio Santinoni.

Santinoni conta que apenas 2,4 mil empresas se enquadraram no Simples para exportar, de um universo de 250 mil micro e pequenas que possuem potencial exportador.

Respondemos por apenas 1,2% das exportações brasileiras, nossa meta até 2012 é chegar a 2% do total exportado, prevê Santinoni.

O presidente do Conampi citou o exemplo italiano, onde as micro e pequenas empresas respondem por 30% das exportações daquele país.

Falta informação e cultura exportadora, o pequeno acha muito difícil exportar. Estão voltados para o mercado interno, afirma Santinoni.

A micro e a pequena empresa nem sabe direito onde colocar seus produtos em outros países. E as feiras e missões comerciais são muito caras, aponta Santinoni.

O presidente do Conampi também apontou outros gargalos do setor. Também temos a dificuldade de conseguir crédito de longo prazo. Só os médios e grandes têm acesso às linhas de ACC e ACE do Banco do Brasil, afirmou.

Santinoni apontou como o setor pode atingir a meta de 2% do total das exportações brasileiras. Para resolver o grande problema de falta de escala estamos incentivando o desenvolvimento de SPEs [Sociedades de Propósito Específico] que vão atuar em parceria para exportar seus excedentes de um mesmo produto, citou a primeira alternativa.

Estamos divulgando o programa Primeira Exportação e as exportações simplificadas através dos Correios, citou a segunda alternativa de fomento.

Outra parte depende do governo como diminuir a burocracia, fomentar o crédito e resolver a desoneração tributária, sugeriu o presidente do Conampi.

O professor de Gestão Internacional da ESPM, Felipe Mendes Bonini, também apontou a falta de cultura exportadora.

No gargalo da infraestrutura há até falta de contêiner. E a questão da falta de serviço pós-venda por conta das vendas esporádicas em feiras internacionais. É preciso manter a prospecção de mercado permanente, conclui.

As micro e pequenas exportadoras tiveram até o último dia 30 de setembro, quinta-feira, para responder ao Mdic, o questionário Sondagem de Gargalos para as Exportações das Micro e Pequenas Empresas.


A maior dificuldade é a burocracia. Há um grande problema até para entender os formulários exigidos. Às vezes é preciso ter um profissional formado e treinado para saber as regras de legislação brasileira e de outros países, contextualiza o professor da ESPM.
Sescon


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30-09-2010 - Carta de correção

Carta de Correção - Complemento do Valor do Imposto - Impossibilidade

Fica permitida a utilização de carta de correção para a regularização de erro ocorrido na emissão de ...

... documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado com:

a)as variáveis que determinam o valor do imposto, tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;

b)a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário;

c)a data de emissão ou de saída.

Assim, observa-se que não é possível utilizar a carta de correção para regularizar o imposto destacado a menor no documento fiscal original, para esse fim será emitido documento fiscal complementar, conforme disposto no inciso IV do art. 182 do RICMS/00.

Base legal: Ajuste SINIEF nº 1/07 e § 3º do art. 183 do RICMS/00.

Cenofisco


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

29-09-2010 - Emprendedor individual

Contador que não atende emprendedor individual será excluído do simples nacional

A Receita Federal do Brasil se prepara para fazer esse levantamento e iniciar o movimento para exclusões; atualmente 31 mil empresas ...

... da área estão no sistema, conforme a Fenacon.

Empresas de contabilidade que estão no Simples Nacional e não estão atendendo gratuitamente os empreendedores individuais serão excluídas desse sistema diferenciado de tributação. A Receita Federal do Brasil se prepara para fazer esse levantamento e iniciar o movimento de exclusão, conforme alertou o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, em encontro com contadores na manhã desta sexta-feira (24), em Brasília.

A Lei Complementar 128/08, que cria o Empreendedor Individual, permite a inclusão de empresas de contabilidade no Simples Nacional recolhendo tributos na tabela 3, mais vantajosa. E também fixa, como contrapartida, que esses profissionais façam o registro e a primeira declaração da receita anual dos empreendedores individuais, de forma gratuita.

De acordo com Bruno Quick, a Receita vem levando em conta um grande número de reclamações sobre empresas de contabilidade que, se não estão se negando, estão dificultando o atendimento a esses empreendedores. Ele lembra que a entrada das empresas de contabilidade no Simples foi uma negociação dura que contou com o apoio do Sebrae com a condição da contrapartida.

Na sua avaliação, essa medida não deveria ser necessária dada a importância do Empreendedor Individual para a inclusão econômica e social e o compromisso desses profissionais com o desenvolvimento das suas cidades, dos seus estados e do País. São resultados que também se refletem nas empresas de contabilidade e no profissional da área, lembra Quick.

Para ele, se o contador ampliar a visão vai enxergar que, ao atender ao público do Empreendedor Individual, também está investindo em futuros clientes. “Mas para tudo isso, explica, é preciso que a ação desse profissional vá além do mero atendimento burocrático e que ele se torne um orientador desses empreendedores”, afirma.

Medida correta

O entendimento do diretor de Tecnologia e Negócios da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Carlos Roberto Vitorino, é de que é correta a medida a ser tomada pela Receita Federal em relação aos profissionais que não estão cumprindo a lei em relação ao atendimento aos empreendedores individuais. “É uma determinação legal que toma por base o acordo antecipado com a categoria”.

Conforme Victorino, mais de 31 mil empresas de contabilidade estão no Simples Nacional. “Dentro do sistema essas empresas têm pelo menos 30% a 40% de redução tributária”, diz explicando as perdas que a exclusão do sistema pode significar.

Incentivo

Bruno Quick fez o alerta para contadores participantes da reciclagem sobre atendimento ao Empreendedor Individual, promovido pelo Sebrae e pela Fenacon. A iniciativa está prevista em convênio que amplia a orientação aos profissionais da área sobre atendimento ao público do EI. Eles são multiplicadores das informações. “A meta é replicar a informação para 12 mil profissionais até o fim de 2011”, explica a analista de políticas públicas do Sebrae, Helena Rego.

Entre os temas da capacitação estão a atualização de informações sobre Simples Nacional, incluindo problemas relativos à cobrança do ICMS com impactos negativos para as empresas do sistema. “Hoje, para as empresas do setor de comércio o Simples Nacional praticamente só existe no plano federal”, disse o analista de políticas públicas do Sebrae, André Spínola, exemplificando o problema. Na prática, explicou, a Substituição Tributária adotada nos estados anula a redução do ICMS a que as micro e pequenas empresas têm direito no Simples Nacional.

Sescon


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

24-09-2010 - Informações

Justiça mantém empresas do Simples isentas de contribuição sindical

Confederação Nacional do Comércio diz que isenção viola a isonomia de contribuintes.

O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a isenção de contribuições sociais - especialmente a contribuição sindical patronal - para microempresas e empresas de pequeno porte que entraram no Simples Nacional (Supersimples). O Tribunal julgou improcedente a ação movida pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) contra o dispositivo legal que isenta essas empresas.

O Supersimples é um programa que unifica o recolhimento de oito tributos para as micro e pequenas empresas.

O sistema simplificado de arrecadação abrange seis tributos federais, mais o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), destinado aos Estados, e o ISS (Imposto sobre Serviços), que é municipal.

A matéria começou a ser julgada em outubro de 2008, quando o relator, ministro Joaquim Barbosa, votou pela improcedência da ação.

A maioria dos ministros considerou não haver violação constitucional, pois a própria Constituição determina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios dispensem às microempresas e às empresas de pequeno porte "tratamento jurídico diferenciado", como forma de incentivá-las.

O ministro Joaquim Barbosa lembrou que o objetivo do Supersimples é dar às micro e pequenas empresas benefícios que lhes permitam "sair dessa condição e passar a um outro patamar", deixando, em muitos casos, a informalidade.

Para a confederação, a isenção viola o artigo da Constituição Federal que garante tratamento isonômico entre contribuintes em situação equivalente.

Administradores.com


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

01-09-2010 - Notícias

Sobrevivência da pequena empresa melhora, mas taxa de extinção ainda é alta
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) deve concluir até o fim de setembro mais uma pesquisa nacional ...

... para definir a taxa de sobrevivência das empresas, em um espaço de tempo equivalente a três anos, conforme adiantou o gerente de Atendimento Individual da instituição, Enio Duarte Pinto.

Ele disse que o objetivo do levantamento é de simplesmente verificar, de tempos em tempos, a evolução das empresas de pequeno porte que se consolidam no mercado doméstico. E o que se tem observado, segundo ele, é que o cenário empresarial “tem se firmado bastante nos últimos anos”, em decorrência da melhoria do ambiente econômico e de mais Investimentos em gestão.

Enio Pinto disse que o Sebrae já realizou duas pesquisas do gênero, em 2002 e em 2005, e constatou que a taxa de sobrevivência naquele período aumentou de 51% para 78%, o que considerou como um “avanço estupendo” em termos de Brasil. Ressaltou, porém, que uma taxa de mortalidade de 22% em três anos ainda é muito alta, comparada à taxa média de 10% a 15% em economias mais desenvolvidas, como Inglaterra e Alemanha, por exemplo.

O gerente do Sebrae acredita, no entanto, que os indicadores devem ter melhorado mais de 2005 para cá, em que pese as dificuldades criadas pela crise financeira mundial, iniciada em agosto de 2007, no mercado imobiliário norte-americano, e que se deteriorou em setembro de 2008 com a quebra do banco de Investimentos Lehman Brothers, dos Estados Unidos.

Apesar disso, assegura que “tivemos um período favorável ao desenvolvimento de pequenos negócios”, em virtude da redução e controle da inflação, da gradativa diminuição das taxas de juros, da maior Oferta de crédito para pessoas físicas, em 2009, e do consequente aumento do consumo que isso proporcionou; especialmente para as classes de menor poder aquisitivo.

O mais importante, segundo ele, é que tem melhorado também a qualidade empresarial do brasileiro, com mais gente de nível superior na gestão das novas empresas e com experiência anterior em empresas privadas. Em resumo, “temos atualmente empresários mais capacitados para enfrentar os desafios do mercado, que passaram a cuidar melhor das empresas e desperdiçam menos energia com possíveis problemas da Conjuntura econômica”, afirmou.

Perguntado se dava para fazer um prognóstico específico sobre a “mortalidade” de empresas familiares, Enio Pinto disse que desconhece por inteiro qualquer pesquisa exclusivamente nessa segmentação. Informado de que o presidente da Strategos Strategy & Management, Telmo Schoeler, afirmara em seminário da Fecomercio de São Paulo, na semana anterior, que 70% das empresas familiares não chegam à segunda geração, ele demonstrou ceticismo.

“Não conheço o especialista nem sua empresa, e desconheço qualquer pesquisa nesse sentido. Até gostaria de saber sobre tal estudo. Além do que uma geração equivale a 25 anos, o que se constitui um horizonte muito longo para acompanhamento. Também não tenho como comparar a dimensão humana que orienta uma família”, acrescentou o gerente do Sebrae.

Sescon


terça-feira, 31 de agosto de 2010

RECEBIMENTO DE LUVAS

As luvas, prêmios, gratificações ou quaisquer outras importâncias recebidas pelo locador ou cedente do direito, pessoa física, pelo contrato celebrado para uso, ocupação, fruição ou exploração de bens corpóreos e direitos são rendimentos tributáveis como alugueis.

Note-se que também são considerados alugueis os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento, inclusive atualização monetária.

Esses rendimentos, quando obtidos de pessoas jurídicas, sujeitam-se à incidência do IR/Fonte com base na Tabela progressiva.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Classe Contábil

Classe Contábil debate novas diretrizes em seminário sobre a lei 12.249/10

As mudanças trazidas pela aprovação da Lei 12.249/10, que, dentre outras determinações, instituiu o Exame de Suficiência para ...

... obtenção do registro profissional, foram debatidas durante seminário realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade e pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.

Diversas autoridades e empresários do segmento participaram da solenidade de encerramento do evento na noite desta quarta-feira (18/08), dentre eles o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi homenageado pelos presidentes do CFC, Juarez Domingues Carneiro, e da Fenacon, Valdir Pietrobon, em razão da sanção da nova lei, antiga reivindicação do setor, em junho deste ano.

Em seu discurso, Lula agradeceu a honraria recebida dividindo as conquistas de seu governo com o vice-presidente José Alencar, presente no evento, e reconheceu a importância da criação de um ministério para as micro e pequenas empresas, que, segundo ele, são as geradoras de empregos no Brasil. Em relação à reforma tributária, lamentou sua não aprovação no Congresso Nacional.

Para o presidente do SESCON-SP, José Maria Chapina Alcazar, que também prestigiou o seminário, as novidades trazidas pela lei 12.249/10, em especial o exame de suficiência, são mecanismos de avanço para a carreira dos contadores. “Isso valoriza a atividade e estimula maior qualificação no preparo dos futuros contabilistas, garantindo aos profissionais técnicos já registrados ou que obtiverem o registro até 1º de junho de 2015 o direito ao exercício da profissão”, afirmou.

Participaram ainda da solenidade, o ministro da Fazenda, Nelson Machado, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto e a ex-presidente do CFC, Maria Clara Bugarim.

Os vice-presidentes do SESCON-SP, Sergio Approbato Machado Júnior, e da AESCON-SP, Salvador Strazzeri, também estiveram presentes no seminário, acompanhados do diretor da Associação, Ricardo Monello, dos vice-presidentes Administrativos do SESCON-SP, Márcio Massao Shimomoto, e da AESCON-SP, Humberto Batella. O membro da Frente Brasileira do Terceiro Setor, Edeno Tostes, também acompanhou o grupo.

Fonte: Assessoria de Imprensa do SESCON-SP, com informações da Fenacon

Sescon


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Burocracia e tributos desestimulam doações no Brasil



Há três anos, o governo do Japão decidiu, durante reunião do G-8, que doaria alguns trens para um Estado do Nordeste. A intenção ...

... era apoiar o desenvolvimento de uma região carente do País. Mas a burocracia cruzou o caminho da benevolência. Pelas regras brasileiras do comércio exterior, a doação de bens por estrangeiros exige publicação de edital pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) para saber se existe produto nacional similar. E foi o que a Secex fez.

O escritório de advocacia do governo japonês, Felsberg & Associados, sugeriu ao cliente que entrasse com mandado de segurança para mostrar que se tratava de doação, que não haveria nenhum tipo de ônus ao poder público, o que dispensaria o edital. O Japão ficou indignado com a regra e com a insegurança jurídica e cancelou a doação. O beneficiado foi um país africano.

A história é contada por Paulo Sigaud, chefe da Área Tributária do escritório Felsberg & Associados - representante do lado japonês na época da tentativa de doação - e ilustra como as doações são tratadas no Brasil.

Além da burocracia, as doações são maltratadas pela tributação. O País tem um tributo chamado de Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) que dá aos cofres estaduais até 4% do valor recebido pelo beneficiário nos casos de doações acima de R$ 41 mil. Cada Estado define o porcentual que aplicará. Outra exigência da legislação local refere-se à forma de uso das doações. As entidades sem fins lucrativos só deixam de pagar imposto sobre doações se os dirigentes não forem remunerados e o valor for aplicado no objeto social da entidade.

Por exemplo, a AACD não pode receber um barco, pois não é algo que use no seu dia a dia. Mas o principal problema, segundo Sigaud, está na restrição à remuneração dos dirigentes, que evidencia quão arcaica é a legislação brasileira. "Hoje as entidades são profissionalizadas e remuneram seus funcionários", comenta Sigaud. Para ele, o problema no Brasil não está no fato de ser doador, mas de ser beneficiário. "Não há nenhum incentivo."


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dimed

DMED: Receita divulga especificações para a nova obrigação acessória

As informações que devem constar na Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), obrigatória a partir de 2011 para as pessoas jurídicas ...

... prestadoras de serviços de saúde, foram apresentadas na última sexta-feira (20/08) pela Receita Federal do Brasil por meio da Instrução Normativa nº 1.066.

Em anexo único, a legislação determina o leiaute do arquivo de importação de dados para o Programa Gerador da nova obrigação para que o contribuinte possa identificar e providenciar a coleta dessas informações. A primeira declaração deverá ser apresentada no próximo ano, contendo os dados referentes ao ano-calendário de 2010.

Nos casos de não entrega da Dmed será aplicada multa de cinco mil reais por mês-calendário. Já para a omissão ou incorreção nas informações apresentadas o valor da penalidade será de 5% do valor das transações comerciais, não podendo ser inferior a cem reais.

Estão na lista de obrigatoriedade os hospitais, laboratórios, clínicas odontológicas, clínicas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, e clínicas médicas de qualquer especialidade, e operadoras de planos privados de assistência à saúde, com funcionamento autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Sescon


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sua empresa na Internet

Como fazer uma empresa aparecer na internet

Há 15 anos, fazer um site na internet era considerado apenas uma aposta de algumas empresas para difundir seu negócio. Atualmente, estar ...

... nesse canal é palavra de ordem para todos os empreendimentos que querem crescer e ter mais visibilidade em seu segmento.

E isso não é atoa, de acordo com o relatório da União Internacional de Telecomunicações de 2010, a internet é acessada por um em cada quatro habitantes no mundo, número que representa o dobro da base de internautas registrada em 2003.

Só que o aumento de internautas, aumenta também a quantidade de empresas que aderem essa plataforma e, consequentemente, mais concorrentes. Por isso, achar formas para chamar atenção de forma positiva na web é um dos grandes desafios das empresas de todos os segmentos.

Como forma de colaborar com essa situação, Rafael Kiso, diretor de novos negócios da Focusnetworks, agência pioneira especializada em Social Business, oferece cinco dicas para as empresas aparecerem na internet e conseguirem melhores resultados com seu cliente e mercado. Confira!

1. Fazer um bom trabalho de SEO (Search Engine Optmization): é o passo número um para que o seu negócio apareça.

2. Trabalhar backlinks através de relacionamento com blogueiros e parceiros: ter uma boa rede de relacionamento na internet faz com que a sua marca seja usada como referência no assunto. Os blogs são uma ótima porta de entrada, porque são muito lidos e criam uma audiência fiel.

3. Anunciar no Google AdWords: é um investimento relativamente baixo se comparado ao retorno que pode trazer. O Google é a porta de entrada para quase todos os sites, por isso, estar bem colocado significa ter visibilidade e mais acessos.

4. Ser referenciado no Delicious, Wikipedia, Blogs, Formspring, Slideshare, Twitter, LinkedIn, Facebook: redes sociais têm um papel cada vez mais importante no relacionamento com o cliente, por isso, estar presente e bem cotado nestes ambientes é fundamental para se fazer ver na internet.

5. Ficar atento aos sites de reclamação: ser bem visto ou não, depende da situação da sua empresa nos resultados. Por isso, se sites como ReclameAqui aparecerem acima do site da própria empresa ou muito perto, o efeito é sempre negativo.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

23-07-2010 - Notícias

Empresas optantes pelo lucro real

Desde 1º.01.1997, em substituição à provisão para créditos de liquidação duvidosa, que deixou de ser dedutível

Contabilidade - Empresas optantes pelo lucro real podem deduzir as perdas de créditos não liquidados

Desde 1º.01.1997, em substituição à provisão para créditos de liquidação duvidosa, que deixou de ser dedutível para fins fiscais, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real podem considerar dedutíveis, como despesa operacional, os valores contabilizados como perdas de créditos não liquidados.


IOB

ATENÇÃO: Os textos e demais informações contidas neste site tem caráter meramente informativo e não substituem ou dispensam a consulta a um profissional especializado, tendo em vista a extensão da matéria explorada e a celeridade de sua alteração.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

22-07-2010 - Notícias

Tributos e contribuições federais

Prorrogado o prazo para manifestação de inclusão de débitos no parcelamento da Lei nº 11.941/2009

Foi prorrogado para até 30.07.2010 o prazo para que o sujeito passivo que teve deferido o pedido de parcelamento previsto nos arts. 1º a 3º da Lei nº 11.941/2009 (mais conhecido como “Refis da Crise”), se manifestar sobre a inclusão dos débitos nas modalidades de parcelamento para as quais tenha feito opção na forma da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6/2009.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13/2010; DOU 1 de 05.07.2010; Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 11/2010 - DOU 1 de 28.06.2010)

IOB

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

21-07-2010 - Notícias

Receita estuda mudanças para a fiscalização

As fiscalizações da Receita Federal que têm mobilizado empresas e instituições financeiras

Receita estuda mudanças para a fiscalização de operações cambiais

As fiscalizações da Receita Federal que têm mobilizado empresas e instituições financeiras para levantar operações cambiais principalmente desde 2006 prometem ser apenas o começo de uma nova linha de ação. Segundo Francisco Labriola, titular da Delegacia Especial de Instituições Financeiras (Deinf), desde o fim do ano passado a Receita tem elaborado propostas de mudanças dentro do que se chama internamente de projeto de controle cambial.

O projeto, explica Labriola, inclui todo o órgão e não somente a área de instituições financeiras. A ideia é criar novas ferramentas para subsidiar a Receita Federal na fiscalização sobre as operações cambiais. Estão incluídas mudanças de legislação e aumento do volume de informações devidas pelos contribuintes.

Nós ganhamos essa atribuição de fiscalizar algumas operações de câmbio, mas não recebemos um novo sistema de dados, diz. Isso tem gerado necessidade de levantar cada uma das operações do passado para confrontar com o tributo recolhido. A Receita quer facilitar e acelerar isso.

Entre as medidas que estão sendo estudadas, a mais polêmica é a ampliação da quebra de sigilo bancário. Segundo Labriola, a fiscalização ainda enfrenta muita dificuldade e restrição quando quer verificar a movimentação dos clientes das entidades financeiras. Essa mudança, porém, necessita de lei e a proposta deverá ser levada à frente no início de 2011. O que preocupa quando começa a se discutir ampliação de quebra de sigilo é a legalidade. A garantia do sigilo é cláusula pétrea da Constituição Federal , diz Alessandro Fonseca, sócio do escritório Mattos Filho.

O que a Receita ainda quer ver funcionando até o fim do ano é o aumento de obrigações acessórias. Com isso, os contribuintes prestarão um volume maior de informações. Labriola exemplifica com mudanças que devem ser propostas à Declaração de Informações sobre a Movimentação Financeira (Dimof). Hoje esse documento é entregue pelos bancos, que informam à Receita as operações financeiras de pessoas físicas com movimentação superior a R$ 5 mil em um semestre e de empresas que movimentam valores acima de R$ 10 mil.

A Receita Federal, diz Labriola, vai propor que a Dimof, hoje semestral, seja entregue com frequência maior, que pode chegar a ser mensal. Além disso, explica, o Fisco exigirá que as operações sejam detalhadas individualmente. Outra mudança, diz o delegado, está na elaboração de um convênio para acesso maior da Receita às informações do Banco Central, que ainda é o responsável pelo registro das operações de câmbio. Ele diz que a troca de dados já existe, mas não no nível desejado pelo Fisco.

A Receita Federal tem pressa para ver algumas mudanças em curso. O órgão passou a fiscalizar operações de câmbio desde 2006 e corre contra o tempo porque há prescrição de cinco anos para a exigência de tributos que deixaram de ser recolhidos. Ou seja, o prazo acaba a partir de 2011.


Fenacon

ATENÇÃO: Os textos e demais informações contidas neste site tem caráter meramente informativo e não substituem ou dispensam a consulta a um profissional especializado, tendo em vista a extensão da matéria explorada e a celeridade de sua alteração.


terça-feira, 20 de julho de 2010

20-07-2010 - Notícias

Pequenas se adaptam para conquistar grandes

Empresas investem em aspectos físicos, sociais, fiscais e ambientais

Oportunidade para crescer e se projetar no mercado.
É assim que muitas pequenas empresas enxergam a chance de fornecer para um cliente de grande porte.
Para entrar nesse clube, porém, é preciso se adequar a exigências cada vez mais rígidas em termos físicos, sociais, fiscais e ambientais.
Isso porque as grandes empresas são pressionadas por leis e pelo mercado a seguir uma série de normas que têm como objetivo reduzir os riscos para os investidores, os clientes e as demais partes interessadas. É a chamada governança corporativa.
Algumas dessas regras são estendidas pelas multinacionais para todos os membros de sua cadeia produtiva.
Se um fornecedor tiver um problema fiscal, por exemplo, pode comprometer a reputação de seu cliente, explica Carlos Airton Pestana Rodrigues, diretor da consultoria Governance Solution e professor da BSP (Business School São Paulo).
Assim, gigantes como Petrobras, Bradesco, Vale e Grupo Algar, que trabalham com pequenas empresas em sua cadeia, ressaltam a importância de se cumprirem exigências.
As obrigações abrangem publicação de balanços de acordo com princípios contábeis internacionais, adoção de padrões de qualidade (como os da ISO) e de rotulagem e adequação para obtenção de certificados ambientais.
No McDonalds, por exemplo, o pilar é a segurança alimentar, conforme afirma Celso Cruz, diretor da cadeia de suprimentos da multinacional. Todos os fornecedores têm de se basear nisso.

EXIGÊNCIAS DAS GRANDES EMPRESAS

FISCAIS
Pagar impostos devidamente e adequar-se à classificação da Receita Federal
O que fazer: resolva dúvidas com o contador e procure a Receita para verificar a situação da empresa

DE GESTÃO
Ter controles internos e apresentar balanços de acordo com princípios internacionais
O que fazer: solicite ao contador ou treine profis-sionais internos. O Sescon (sindicato das empresas contábeis) pode ajudar

SOCIAIS E AMBIENTAIS
Registrar funcionários segundo o Ministério do Trabalho e adotar práticas que reduzam o impacto ambiental
O que fazer: contate consultorias e guie-se pela série 14.000 das normas ISO

Gasto com adaptação é entrave

Custos com regularização de funcionários e equipamentos pesam para pequenas empresas

DE SÃO PAULO

Os investimentos necessários para se adequar às exigências de grandes clientes são o principal entrave para micro e pequenas empresas.
É a primeira queixa dos empresários [que nos procuram], comenta Heloisa Bedicks, superintendente do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).
Os custos fixos podem aumentar por mudanças como troca de máquinas e necessidade de formalização de profissionais segundo a CLT.
Empresas com funcionários sem registro, comum entre as de menor porte, são impelidas a regularizar a situação -e a arcar com encargos trabalhistas que representam 25,1% do salário, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
É o preço que pagam para poder integrar o clube dos fornecedores das grandes corporações, como fizeram as empresas Guardanapos Leal, CorpFlex, Crivo e form4.biz.
Há, no entanto, alguns caminhos que podem amenizar o aumento dos custos. No início [das adequações], a empresa pode convidar executivos para compor seu conselho consultivo voluntariamente, avalia Bedicks.
Outra dica é que o próprio empresário crie políticas, como a de cargos e salários, acrescenta Mauro Johashi, sócio-diretor da divisão de Auditoria e Sustentabilidade da Crowe Horwath RCS.
Explicar aos funcionários de que forma eles podem crescer na empresa cria um caminho para a transparência, avalia Johashi.
Dinheiro não é o único entrave -devem-se considerar as barreiras culturais. Houve uma empresa que buscou o instituto para melhorar processos. O fundador, porém, dizia que não precisava, lembra Bedicks.
É preciso convencer-se de que a continuidade passa pela renovação, diz Johashi.

Preocupação ganhou espaço nos anos 1990

DE SÃO PAULO

O tema governança corporativa ganhou visibilidade a partir do fim dos anos 1990, com os escândalos financeiros de companhias como Enron e Worldcom.
Para garantir a segurança de investidores e evitar a fuga de capital, os EUA instituíram, em 2002, a lei Sarbanes-Oxley. Ela endureceu as regras fiscais para empresas com ações na Bolsa de Nova York.
A governança tornou-se parâmetro a investidores e, logo, a empresas que desejavam obter aporte -mesmo as de capital fechado. Para garantir o controle da gestão, estenderam as exigências aos fornecedores.


Fenacon

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

19-07-2010 - Notícias

Material de Construção Segue Com Desconto do IPI

Tributos: Material de Construção Segue Com Desconto do IPI Até o Fim do Ano

O governo prorrogou até o fim do ano o incentivo fiscal para materiais de construção, que acabaria ontem (30/06). A manutenção do desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi publicada no Diário Oficial da União. Mantida a desoneração, a maioria dos materiais de construção continua com a alíquota zero e alguns itens pagam IPI com alíquotas de 2% e de 10%. A extensão do benefício fiscal havia sido anunciada em abril.

Por causa da medida, o governo deixará de arrecadar R$ 723 milhões no segundo semestre. Em 2010, a renúncia fiscal é estimada em R$ 1,409 bilhão. Isso porque a redução do IPI provocou perdas de receita estimadas em R$ 686 milhões nos seis primeiros meses do ano. De acordo com o Ministério da Fazenda, a extensão do benefício fiscal foi necessária porque as obras têm ciclo longo e o desconto no IPI teria pouco efeito se as alíquotas voltassem ao normal a partir do dia (1º/07).

Contadez

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

16-07-2010 - Notícias

Receita Federal Aperta o Cerco Contra os Contribuintes

Todos devem começar a acertar a sua situação com o Leão, pois neste ano o Fisco começa a cruzar

Seguem abaixo, algumas orientações a fim de evitar problemas com o Fisco.

1. O QUE SERÁ CRUZADO:

Todos devem começar a acertar a sua situação com o Leão, pois neste ano o Fisco começa a cruzar mais informações, e no máximo em dois anos estará cruzando praticamente tudo.

As informações que envolvam CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com:


CARTÓRIOS: Checar os bens imóveis – terrenos, casas, apartamentos, sítios, construções;


DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, Jet-skis, etc.;


BANCOS: cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos;


EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRRF, etc.), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica. Tudo isso nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos e podendo, ainda, fiscaliza os últimos 5 (cinco) anos.

2. MODERNIDADE DO SISTEMA:

Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo, e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria deles sofreram autuações enormes, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas.

Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender a um número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi muito lucrativo para o governo.

3. FOCO NAS EMPRESAS DO SIMPLES:

Sua empresa é optante do Simples Nacional?

Veja esta curiosidade inquietante:


TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte.

Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional;


TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional;


TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional. OU SEJA, é nas empresas do SIMPLES que o FISCO vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade, leia-se, sonegação!

4. INFORMALIDADE DEVERÁ DIMINUIR:

Acredita-se que muito em breve, a prática da informalidade tende a diminuir muito! A recomendação é de que as empresas devem se esforçar cada vez mais no sentido de ir acertando os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO.

5. SUPERCOMPUTADOR T-REX E SISTEMA HARPIA:

A Receita Federal passou a contar com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país, que teria até a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes para detectar irregularidades. O programa vai integrar as secretarias estaduais da Fazenda, instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e os cartórios.

6. DIMOF:

Com fundamento na Lei Complementar nº 105/2001 e em outros atos normativos, o órgão arrecadador - fiscalizador apressou-se em publicar a Instrução Normativa RFB nº 811/2008, criando a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF), pela qual as instituições financeiras têm de informar a movimentação de pessoas físicas, se a mesma superar a ínfima quantia de R$ 5.000,00 no semestre, e das pessoas jurídicas, se a movimentação superar a bagatela de R$ 10.000,00 no semestre. A primeira DIMOF foi apresentada em 15 de dezembro de 2008.

7. DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA JÁ PRONTA PELO FISCO PREVIAMENTE:

O acompanhamento e controle da vida fiscal dos indivíduos e das empresas ficará tão aperfeiçoado que a Receita Federal passará a oferecer a declaração de Imposto de renda já pronta, para validação do contribuinte, o que poderá ocorrer já daqui a dois anos.

8. PRIMEIRA ETAPA JÁ INICIADA EM 2008, 37.000 CONTRIBUINTES:

Apenas para a primeira etapa da chamada Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização da Receita Federal para o ano de 2008 foi estabelecida a meta de fiscalização de 37 mil contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, selecionados com base em análise da CPMF, segundo publicado em órgãos da mídia de grande circulação.

9. CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES PATRIMONIAIS DO CONTRIBUINTE:

O projeto prevê, também, a criação de um sistema nacional de informações patrimoniais dos contribuintes, que poderia ser gerenciado pela Receita Federal e integrado ao Banco Central, Detran, e outros órgãos.

10. PENHORA ON LINE:

Para completar, já foi aprovado um instrumento de penhora on line das contas correntes. Por força do artigo 655-A, incorporado ao CPC pela Lei nº 11.382/2006, poderá requerer ao juiz a decretação instantânea, por meio eletrônico, da indisponibilidade de dinheiro ou Bens do contribuinte submetido a processo de execução fiscal.

11. REVISÃO DE PROCEDIMENTOS E CONTROLES CONTÁBEIS:

Tendo em vista esse arsenal, que vem sendo continuamente reforçado para aumentar o poder dos órgãos fazendários, recomenda-se que o contribuinte promova revisão dos procedimentos e controles contábeis e fiscais praticados nos últimos cinco anos.

12. A RECEITA ESTÁ TRABALHANDO MESMO:

Hoje a Receita Federal tem diversos meios (controles) para acompanhar a movimentação financeira das pessoas. Além da DIMOF, temos a DIRPF, DIRPJ, DACON. DCTF, DITR, DIPI, DIRF, RAIS, DIMOB, etc. etc.. Ou seja, são varias fontes de informações.

13. TESTES DO SISTEMA:

Esse sistema HARPIA, já estava em teste há 2 dois anos, e agora está trabalhando pra valer. Com a entrada em vigor da nota fiscal eletrônica e do SPED, que vai começar pra valer em 2009, ai é que a situação vai piorar, ou melhor, melhorar a arrecadação.

Todo cuidado é pouco: a partir de agora todos devem ter controle de todos os gastos no ano e verificar se os rendimentos ou outras fontes são suficientes para comprovar os pagamentos, além das demais preocupações, como lançar corretamente as receitas, bens, etc.

Contadez


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quinta-feira, 15 de julho de 2010

15-07-2010 - Notícias

Serasa: pedidos de falência caem 19,7% no 1º semestre

Os pedidos de falência recuaram 19,7% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado

Os pedidos de falência recuaram 19,7% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, informou hoje a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. De janeiro a junho, foram registrados 939 pedidos de falência em todo o País. Nos seis primeiros meses de 2009, foram 1.169 pedidos.

De acordo com os técnicos da Serasa Experian, as micro e pequenas empresas apresentaram, nos primeiros seis meses deste ano, a maior queda nos pedidos de falência, de 20,4%. Dos 939 pedidos, 596 foram feitos por micro e pequenas empresas. Já as médias empresas foram responsáveis por 223 requerimentos de falência, o que corresponde a um recuo de 19,2% em relação ao primeiro semestre de 2009. No caso das grandes empresas, ocorreram 120 pedidos (queda de 16,7%).

O resultado das micro e pequenas empresas, segundo os técnicos, está ligado ao aquecimento da economia brasileira. Como as micro e pequenas empresas possuem o seu foco de atuação no mercado doméstico, o bom momento vivido pela economia brasileira neste primeiro semestre de 2010 acabou favorecendo, de forma mais acentuada, a geração de caixa desta categoria de empresas, informou a Serasa Experian no documento de divulgação da pesquisa. Já as médias e grandes empresas, expostas ao comércio internacional, estiveram mais suscetíveis às oscilações adversas do mercado externo.

O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações leva em conta informações sobre falências provenientes de fóruns, varas de falências, Diários Oficiais e de Justiça dos Estados.

G1

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

14-07-2010 - Notícias

IMPOSTO DE RENDA - PJ

“REFIS DA CRISE”

DEVEDORES SÓ COMEÇAM A PAGAR EM 2011

Anistia da multa, redução de juros e até 180 meses para pagar, foi um atrativo inevitável para a renegociação de dividas com a Receita Federal. Mesmo assim, o programa vai ganhar mais uma facilidade: A primeira parcela da divida ficou para ser paga no ano que vem.

A RFB ainda não fez a divulgação dessa data, mas ela já esta prevista numa circular interna do fisco. Por isso a previsão é que o parcelamento das dividas só comece a ser pago em fevereiro de 2011 no caso de pessoas físicas, e em abril e maio, no caso de pessoas jurídicas.

Como sabemos a adesão foi feita em novembro de 2008, com o pagamento todo mês, até que as dividas sejam consolidadas e o parcelamento comece de fato, neste espaço de tempo as pessoas físicas continuam pagando R$ 50,00 e as empresas R$ 100,00, para cada modalidade tipo e situação de débito. Fazendo isso, o devedor mantém sua ficha limpa na Receita e na Justiça.

Portanto na pratica os devedores ganharam um ano e cinco meses de carência antes de começar a pagar o que devem.

Convém ressaltar, que o beneficio, no entanto, é imediato. Pois a adesão ao Refis suspende as ações de cobrança da Receita e até processos por sonegação em curso na Justiça.

terça-feira, 13 de julho de 2010

13-07-2010 - Notícias

Empresário comemora resultados do Simples Nacional

O empresário Telmo Kottwitz, de Cascavel no oeste do Paraná, tem bons motivos para comemorar

Telmo Kottwitz, de Cascavel (PR) tem uma microempresa e uma pequena empresa no sistema e avalia que seus negócios tiveram ganho real de 250% nesse regime de tributação

Brasília - O empresário Telmo Kottwitz, de Cascavel no oeste do Paraná, tem bons motivos para comemorar os três anos de Simples Nacional. Com uma micro indústria de bordados e uma pequena empresa de vendas de máquinas de costura no sistema tributário diferenciado, ele assegura que, apesar de os juros no País ainda continuarem altos, o Simples permitiu aos seus negócios um ganho real de aproximados 250%, fazendo as contas desde o início do regime, em julho de 2007. Esse resultado, explica, leva em conta as reduções tributárias que se multiplicam com melhorias e ampliações dos negócios.

Conforme o empresário, em 2008 a empresa de bordados teve uma redução tributária de mais de 80%. Em 2009 houve outra queda, agora de 23%. Na de venda de máquinas a redução em 2008 foi de aproximadamente 90%. Em 2009 teve mais redução, desta vez de 11%. Os resultados, garante, são melhorias de estruturas, ampliações dos negócios, da produção e do número de empregados.

Ele conta que quando o Simples Nacional entrou em vigor a empresa de bordados tinha sete empregados; hoje tem 17. Eu comecei com uma máquina de bordar e hoje tenho seis; trabalhava turnos de 12 horas e hoje trabalho 24 horas. Isso, lembra, além dos seis empregados na empresa de venda de máquinas e a contratação de serviços terceirizados. Ele também relaciona o aumento do salário dos empregados.

Nas minhas empresas e nas organizações associadas na região, comemoramos em 2009 aumento de salário para nossos empregados acima dos índices oferecidos pelo governo, garante, dando outro exemplo: Antes, boa parte dos meus funcionários vinham trabalhar de bicicleta ou de transporte urbano. Hoje têm motos ou carros. Outro exemplo é a redução da rotatividade de empregados. O empregado está ficando mais tempo na empresa, que deixa de ser apenas formadora de mão-de-obra e passa a aproveitar esses trabalhadores já treinados.

Na avaliação de Telmo, o Simples Nacional contribui diretamente para o aumento do consumo e o aquecimento da economia. Exatamente porque a redução tributária promovida pelo sistema possibilita às pequenas empresas uma folga de caixa que lhes permite crescimento nos negócios, geração de empregos e ampliação de salários. Esse investimento retorna para as empresas com aumento nas vendas, potencializadas pela redução de preços com o repasse da redução tributária para o produto.

Essa sobra de caixa tem um efeito cascata. A empresa aumenta salário e, com um aumento real no seu poder de compra, o trabalhador gasta com o produto da empresa. Ex-presidente da Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná (Amic), Telmo integrou mobilizações em favor da lei. Uma das principais lutas agora, defende, é o Simples trabalhista, que reduza obrigações e burocracias para o setor.

Criado pela Lei Complementar 123/06, mais conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o Simples Nacional unifica a arrecadação do IRPJ, IPI, CSLL, PIS, Cofins, INSS patronal mais o ICMS e o ISS. Esses oito tributos são pagos num único boleto, com uma operacionalização feita basicamente via internet. Para o empresário Telmo Kottwitz, trata-se de tranqüilidade para os empresários.


Fenacon

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

12-07-2010 - Notícias

Sindicatos reivindicam que salário mínimo alcance os R$ 570 em 2011

As centrais sindicais querem que o salário mínimo de 2011 alcance os R$ 570

SÃO PAULO – As centrais sindicais querem que o salário mínimo de 2011 alcance os R$ 570. O cálculo do reajuste foi discutido pela classe em reunião realizada na última semana.

Os deputados Paulinho da Força (PDT-SP) e Roberto Santiago protocolaram destaque no relatório final da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) do próximo ano estabelecendo que o reajuste do salário mínimo seja equivalente ao PIB de 2010 mais a inflação acumulada calculada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

A previsão, de acordo com o Banco Central, é de que o PIB deste ano fique em torno de 7% e a inflação pode chegar aos 5%. Com isso, o salário mínimo pode chegar a R$ 570.

A economia brasileira está crescendo e o PIB pode superar as previsões, argumentou o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres. Para ele, é justo que o Governo repasse esse crescimento aos trabalhadores. Sabemos que uma das políticas que aqueceu a economia na crise foi o aumento do salário mínimo, completa.

Aumento real
No relatório final da LDO, o relator do Orçamento do próximo ano, Tião Viana (PT-AC), garantiu a adoção de critérios de reajuste que garantam o aumento do salário mínimo acima da inflação.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 foi enviado ao Congresso Nacional pelo Ministério do Planejamento com previsão de correção de 5,08% do salário mínimo, que passaria dos atuais R$ 510 para R$ 535,91 a partir do ano que vem. Em 2012, por sua vez, o mínimo subiria para R$ 588,94 e, em 2013, valeria R$ 649,29.

O PLDO também havia projetado maior crescimento da economia brasileira, ao estimar PIB (Produto Interno Bruto) de 5,5% para o triênio 2011-2013. Para o período, também foi prevista inflação oficial acumulada de 4,5%, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), além de taxa de juro básica da economia, a Selic, de 8,75% ao ano.

Infomoney

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

09-07-2010 - orientações

F.G.T.S.

LOCAL DO RECOLHIMENTO

O recolhimento do FGTS somente será acatado pela rede bancaria conveniada se a GRF gerada pelo SEFIP estiver dentro da data de validade, expressa no documento, e acompanhada do Protocolo de arquivo SEFIP, comprovando a transmissão por meio do Conectividade Social.

Isto porque o Protocolo de Envio de Arquivos do Conectividade Social é o comprovante de transmissão do arquivo SEFIP via Conectividade Social e deve ser mantido em arquivo para fins de controles fiscalização.

Para fins de quitação da GRF, que é impressa em uma única folha, a parte superior corresponde à via do empregador e a parte inferior com código de barras ao banco arrecadador.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

08-07-2010 - Notícias

Malha fina do IR prende 362 mil em SP

Principal erro é com despesas médicas; número de contribuintes presos em SP caiu 57% em relação a 2009

Principal erro é com despesas médicas; número de contribuintes presos em SP caiu 57% em relação a 2009

Número inicial era de 464,7 mil, mas 102,6 mil já retificaram; omissão de rendimentos vem em segundo lugar

DO AGORA

No Estado de São Paulo, 362.163 contribuintes ficaram na malha fina da declaração do Imposto de Renda neste ano. Eles ficarão sem a restituição, se tiverem imposto a receber, se não consertarem o erro nas declarações já entregues.
De acordo com dados da Receita Federal em São Paulo, 464.756 contribuintes paulistas ficaram retidos na malha fina em 2010. Mas 102.593 já corrigiram o erro e escaparam da malha.
Neste ano, cerca de 8,2 milhões de contribuintes entregaram declarações no Estado -no país, 24,679 milhões.
O contribuinte pode consultar o extrato da declaração no site www.receita.fazenda.gov.br. É preciso ter o número do CPF e os números dos recibos de entrega deste ano e do ano passado.
O número de declarações do Estado que ficaram presas na malha fina em 2010 é inferior ao dos outros anos. Em 2009, 1,075 milhão teve algum erro no documento.
Na comparação com os 464,7 mil deste ano, houve queda de 57%. Em 2008, foram 555.284 declarações.
Para Fábio Ejchel, superintendente-adjunto da Receita em São Paulo, a queda no número de documentos retidos pode ser explicada por maior acesso do contribuinte às informações sobre IR, maior entendimento do programa de declaração e a criação de punições contra informações incorretas.
A partir deste ano, será cobrada multa sobre restituição indevida obtida por dedução não comprovada.

MOTIVOS
O principal motivo que levou contribuintes paulistas à malha fina foram informações incorretas de despesas médicas (são 86.939 casos). Em seguida vem a omissão de rendimentos do titular -77.372 declarações retidas.
Em terceiro lugar estão os casos (44.957) em que a fonte pagadora não informou à Receita os rendimentos pagos ao contribuinte.
Nesse caso, a empresa deve enviar uma retificação para liberar a restituição.
Se a empresa não consertar o erro, o contribuinte terá de ir a um posto para comprovar a renda recebida, diz Luiz Monteiro, auditor da Receita. Podem ser usados contracheques e informe de rendimentos.

Fenacon


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quarta-feira, 7 de julho de 2010

07-07-2010 - Notícias

Somente profissionais contábeis

De acordo com a Lei nº 12.249/2010, art. 76, os profissionais contábeis somente poderão exercer

Contabilidade - Somente profissionais contábeis que concluíram a graduação em Ciências Contábeis poderão exercer a profissão

De acordo com a Lei nº 12.249/2010, art. 76, os profissionais contábeis somente poderão exercer a profissão, a partir de 1º.06.2015, após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, a aprovação em Exame de Suficiência e o registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) a que estiverem sujeitos.

(Decreto-lei nº 9.295/1946, art. 12)


IOB


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terça-feira, 6 de julho de 2010

06-07-2010 - Notícias

IOB - Monitoramento eletrônico deve custar R$ 500 por preso no RS

O governo do Estado do Rio Grande do Sul começou ontem, terça-feira a testar o monitoramento de presos com tornozeleiras eletrônicas.

De acordo com o titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Mário Santa Maria Júnior, o custo para o Estado com cada preso deverá ficar igual ao que hoje é gasto com detentos dos regimes aberto e semi-aberto - entre R$ 500 e R$ 600 mensais.

O superintendente considera esse valor acessível. Segundo ele, o principal objetivo da tornozeleira é a reinserção social, é deixar o preso junto a sua família, porém, monitorado durante 24 horas. Segundo Mário, essa é uma forma de não misturar as pessoas que estão entrando no sistema prisional com aquelas que já são reincidentes.

As autoridades gaúchas consideram que a tornozeleira eletrônica tem "chance de fraude praticamente nula" e que foi aprovada pelo Judiciário do Estado. O aparelho funciona com sinal GSM (mesma tecnologia usada por aparelhos celulares e de radiofrequência) e sua bateria dura entre 24 e 48 horas. Quando faltarem 7 horas para terminar a carga, o equipamento emitirá um sinal. O tempo médio de recarga é de uma hora.

O teste com os 15 presos é a última fase antes de ser realizada a licitação para a compra do material. "Esse é o início do teste que pretendemos que seja muito útil para a finalização do edital", afirmou o secretário de Segurança Pública estadual, general Edson Goulart.

Para o deputado Giovani Cherini (PDT), que propôs o monitoramento eletrônico de presos e utilizou o aparelho durante o Carnaval de 2009, a licitação tem de levar em consideração, primeiramente, a melhor tecnologia e depois, o menor preço. "O caminho para a segurança pública é a inteligência e a tecnologia", afirmou. O monitoramento eletrônico está previsto na Lei 13.044, de autoria do Executivo, sancionada pela governadora Yeda Crusius em 30 de setembro de 2008.

Testes

Nesse primeiro momento, 15 presos do regime aberto serão monitorados por 30 dias entre o albergue em que cumprem pena e o trabalho. Depois, quando o projeto entrar em vigor, eles não precisarão mais retornar para dormir no albergue, e o monitoramento ocorrerá entre a sua casa e o trabalho. Os presos serão acompanhados por uma central durante 24 horas, que será administrada por agentes penitenciários. Se algum deles tentar romper o lacre, imediatamente será emitido um sinal e ele será considerado foragido.

Condenado a pena de 5 anos e 8 meses por assalto, um jovem de 26 anos que cumpre a sentença no município de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, foi um dos 15 detentos a colocar nesta terça-feira a tornozeleira, que pesa 280 gramas.

"A sensação é boa. Já estou trabalhando e decidi ser voluntário para não estar dentro do sistema prisional", disse o jovem, que prefere cumprir a pena em casa, ao lado da mulher que está grávida de 6 meses.

IOB Online


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segunda-feira, 5 de julho de 2010

05-07-2010 - Notícias

Pedido indevido poderá gerar multa ao contribuinte

"Além de não obterem os valores, os contribuintes recolherão multas elevadas", disse Carolina Sayuri Nagai, advogada.

A Receita Federal cobrará multa de contribuintes que pleitearem o ressarcimento e compensação de tributos, cujos pedidos sejam indeferidos pelo Fisco. Essa possibilidade está prevista em artigos da lei 12.249, fruto da medida provisória 472, publicada no Diário Oficial da União de 14 de junho. O assunto principal da MP é o programa de refinanciamento de débitos com autarquias e fundações. A norma tem mais de 120 artigos, muitos sobre temas bem distintos.

De acordo com a advogada Carolina Sayuri Nagai, do escritório Lunardelli, a norma acrescentou ao artigo 74 da lei 9.430/1996 – que trata dos procedimentos de compensação, restituição e ressarcimento – os parágrafos 15, 16 e 17. Esses dispositivos estabelecem a cobrança de multa isolada de 50% sobre o valor do crédito nos casos de pedido de ressarcimento, podendo chegar a 100% quando o Fisco entender que houve fraude.

"Na prática, além de não obterem os valores de volta, os contribuintes deverão recolher ao fisco multas elevadas sobre o crédito pelo simples pedido da devolução de importâncias que lhe são de direito", criticou. Nos casos de declarações de compensação não-homologadas, a situação é pior: o contribuinte pagará mais 20% (mora) sobre o mesmo montante.

Antes das mudanças, o fisco cobrava multa de 20% sobre o valor do débito nos casos em que o contribuinte deixava de pagar um tributo com o intuito de fazer uma compensação. "O cenário atual, entretanto, é prejudicial aos contribuintes que, por pressão do fisco, vão deixar de pedir a devolução, aumentando ainda mais a arrecadação da Receita", completou, ao acrescentar que esses dispositivos vão gerar uma longa discussão judicial.

A lei também trata do Refis da Crise, e beneficia os contribuintes, de acordo com a advogada Maria Rita Lunardelli. "A lei agora deixa claro que a adesão ao parcelamento de débitos leva à suspensão de todas as execuções fiscais em andamento", explicou.

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